Assim que recebe o relato de assédio ou violência por meio do Canal de Apoio do SINJUSC que a trabalhadora ou o trabalhador do judiciário catarinense encontra aqui no site , o psicólogo clínico do Sindicato, Mateus Graoske, entra em contato com a vítima.
Esse primeiro passo é importante para que a pessoa seja amparada por meio de uma escuta livre que tem o objetivo de entender a história, o ponto de vista, as emoções e as necessidades dela. Em seguida, Mateus debate o caso com o setor jurídico e com a diretoria do Sindicato para avaliar os melhores encaminhamentos.
Prioritariamente, busca-se resolver a questão pela via política, por meio do diálogo entre a diretoria do SINJUSC e a administração do TJSC ou mesmo do contato direto feito por Mateus com a Diretoria de Saúde do Tribunal.
Ao mesmo tempo, advogadas e advogados do SINJUSC avaliam a possibilidade de ingresso de ações jurídicas que só são encaminhadas mediante autorização da vítima.
Em paralelo e no caso do psicólogo do Sindicato perceber que a vítima tem necessidade de buscar acompanhamento terapêutico ou de outra área, essa recomendação é realizada. E se houver alguma dificuldade, o psicólogo também pode auxiliar a vítima a encontrar o suporte necessário no local em que reside.
“POR UM FIO”: FAZENDO ESCOLA REALIZA SEMINÁRIO SOBRE SAÚDE LABORAL
A equipe do Fazendo Escola vai utilizar as experiências acumuladas durante o Seminário Internacional Saúde e Trabalho no Poder Judiciário, realizado no final do mês passado na Argentina, para aprofundar os debates sobre a saúde de trabalhadoras e trabalhadores em um seminário chamado “Por Um Fio” que será realizado no próximo mês de agosto.
A ideia é desenvolver ainda mais o protocolo de atendimento às vítimas de assédio e violência moral e sexual no judiciário catarinense a partir da criação de um Centro estruturado para aplicar o resultados das pesquisas e seminários realizados em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina sobre o tema.