Na reunião da Mesa Permanente de Negociação entre a diretoria do SINJUSC e a presidência do TJSC desta segunda, dia 18 de novembro, foram apresentados elementos para continuidade das tratativas em relação à tabela de vencimentos. A administração do TJSC apresentou a possibilidade de avanço por mais 20 referências do grupo ocupacional seguinte e a criação de mais 20 referências ao final da tabela que chegaria até a 14J. Ou seja, isso significa que, neste estudo, o SDV progrediria até a 5J, o SAU até a 8J, o ANM até a 11J e o ANS até o 14J.
De imediato, a diretoria do SINJUSC reiterou o princípio que já estava na proposta inicial do Sindicato, que é de unificar e majorar os índices de progressão (percentual entre uma letra e outra) para garantir maior justiça entre os grupos ocupacionais e alcançar aposentados e pensionistas. Durante a reunião, a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, ressaltou que “esperamos 20 anos por este momento, então é preciso a reestruturação para corrigir esta distorção que gera sérias desigualdades na tabela de vencimentos”.
Ficou estabelecido que a administração apresentará estudo de impacto financeiro da unificação dos índices de progressão na próxima reunião prevista para ser realizada no próximo dia 6 de dezembro. Além disso, também ficou acertado uma outra reunião com o Presidente do TJSC, Des. Francisco de Oliveira Neto, antes do recesso do final do ano.
ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO NA PAUTA DA NEGOCIAÇÃO
A administração do TJSC reafirmou a possibilidade de implementar o adicional de qualificação junto com a nova tabela. Para a diretoria do SINJUSC, o adicional é um justo reconhecimento pelo alto grau de formação acadêmica dos trabalhadores que vem se refletindo em produtividade há, pelo menos, uma década.
EQUIPARAÇÃO DO MÉDICO-SOCIAL NO HORIZONTE DA NEGOCIAÇÃO
Ainda que o auxílio médico-social tenha sido elevado para 12,7% da 12J em conquista recente da categoria formalizada pelo Órgão Especial do TJSC no último dia 7 de agosto, a equiparação com os 15% da 12J, valor do auxílio alimentação, também segue sendo debatido no âmbito da Mesa Permanente de Negociação.
PLENÁRIA DEBATE MOBILIZAÇÃO NA TERÇA, DIA 19 DE NOVEMBRO
O resultado da Mesa de Negociação e a mobilização pela reestruturação da tabela são pautas da Plenária do SINJUSC que reúne diretoria, delegados sindicais e representantes regionais, virtualmente pelo Google Meet, nesta terça, dia 19 de novembro, às 17h. Se você é representante regional ou delegado sindical preencha o formulário de inscrição clicando AQUI e receba o link para participar da Plenária na véspera.
VIGÍLIA FOI DECISIVA PARA AVANÇOS NA MESA DE NEGOCIAÇÃO
Para a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, “trabalhadoras e trabalhadores de mais de 50 comarcas do PJSC participaram da nossa vigília na última quinta, dia 13 de novembro contribuindo decisivamente nos estudos apresentados pela administração. Agora, precisamos ampliar a nossa vigília na próxima rodada da mesa de negociação e atingir todas as comarcas. Essa é a forma que a categoria tem para dizer que passou da hora de fazer a reestruturação da nossa tabela de vencimentos”.
A proposta é simplesmente acrescentar mais 20 letras e não aumentar os valores até a 9J?
Olá Maria, acrescentar vinte letrinhas e elevar os salários não é simples e ainda está em negociação. Sobre o aumento dos valores atuais, está na noticia a solicitação feita pelo sindicato de unificar o índices o que necessariamente aumenta os valores atuais de todas as letras da tabela!
Boa noite!
Parabens pelas tratativas!
Gostaria de tirar duas dúvidas, por favor:
a) Qual a perspectiva de valores que a Presidência informou sobre o adicional de qualificação?
b) Há tratativas para que o adicional de qualificação não seja excluído dos vencimentos dos servidores que ocupam cargo em comissão (como era previsto com a gratificação de nível superior e é previsto com a GANS)?
Olá Ricardo, os valores do adicional de qualificação precisam ser contabilizados junto com o impacto da unificação dos índices solicitados pelo Sindicato. Então eles devem surgir ao longo da negociação. Já em relação a pergunta b), o objetivo da diretoria da negociação é conquistar novos direitos e não perder. Todo esforço será feito nesse sentido!
Beleza criar mais 20 letrinhas… mas e o ganho imediato? Isso precisa ser ajustado tbm. Se não tiver ganho imediato na implantação da nova tabela, é preciso que já venha com adicional de qualificação pra mitigar isso. E NADA DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE NO PL A SER REMETIDO PRA ALESC!!! Nesse golpe só cai tanso.
Olha, falando por mim, técnico judiciário que com 6 anos de TJ já estou na última linha (previsão de chegar ao teto em 2027) e ainda tenho praticamente 30 anos para me aposentar. Essa proposta do TJ é muito boa, pois além de permitir o avanço salarial com mais tempo até chegar ao teto, ainda tem o adicional de qualificação com valor a ser apresentado. Acredito que grande parte dos servidores ativos estão em situação parecida com a minha. É uma proposta boa que não exigiria do Tribunal um grande gasto inicial e incentivaria a permanência de servidores no mesmo cargo. A unificação conforme proposta pelo sindicato dificilmente será aceita devido ao grande gasto em curto prazo, e o problema de se chegar ao final da tabela em pouquíssimo tempo continuaria.
Acho que o sindicato precisa sopesar esses pontos e defender a grande maioria que vai demorar para se aposentar e já se encontra praticamente estagnado na tabela. É a minha humilde opinião.
Com todo o respeito a sua opinião, Lucas, a diretoria do Sindicato está negociando. A ideia é conseguir o melhor possível para a categoria. A pressão também foi grande para fechar a URV em valor inferior aos 11,98% conquistados. Faz parte do diálogo desenhar cenários.
A proposta do tribunal é boa. Além de atender à recomendação do CNJ, melhoraria o final de todas as carreiras e, após a implementação plena da GANS, a disfunção atualmente existente será atenuada.
Referente à tabela avançar na carreira seguinte já é um grande avanço, já será uma grande vitória. Agora é avançar nesses outros pontos pois cada ganho, por menor que seja, é bem vindo. É tempo de pacificar os ânimos e saber até onde o TJ está disposto à ceder para não botar tudo a perder…
Está previsto aplicar as promoções por desempenho de forma retroativa?
Alguém que está há anos parado na última referência sem receber promoção por exemplo.
Nada foi discutido nesse sentido Daniel.
A Administração já tinha conhecimento da proposta de majoração dos índices de progressão, não tinha?? Então, o mínimo seria ter trazido para a reunião alguma contraproposta com alterações nesse índice, já com um estudo orçamentário pronto para a esta contraproposta, para que fosse debatido. Mas, nada…. Não se falou em nenhum tipo de majoração dos valores atualmente pagos, pelo que tou entendendo!
E o estudo de impacto financeiro da unificação dos índices de progressão, que DIZEM que vão apresentar na próxima reunião (já estou duvidando muito!), é para a proposta de 3% de uma referência para outra, apresentada pelo Sinjusc? Ou é para outro percentual, menor que seja?
É nítido que estão enrolando… e vão continuar enrolando o máximo que puderem.
Olá, Renato. Eles vão fazer o estudo justamente para ver qual percentual podem oferecer! A proposta do SINJUSC, como você disse, é de 3%!
A proposta de criar mais duas linhas para cada categoria não é o que desejávamos (tabela do MP), porém não é tão ruim se for aprovada juntamente com o adicional de qualificação. Isso valoriza o servidor que já tem bastante tempo de casa e/ou vai ficar muito tempo no TJSC. Acredito que podemos aprovar essa ideia e continuar lutando pelo ganho real e pela redução da carga horária para 06 horas (como já ocorre em alguns Tribunais – inclusive no TJSC tem pessoas que já não trabalham mais 07 horas por dia).
Então ganho real foi descartado?
O texto não diz nada.
Só mais uma rodada de negociações e o ano termina..
Depois só em março de 2025 e em lofo vem maio nova data base
Sem ganho real Sinjusc? Jogaram a toalha?
Olá Jorge, a unificação dos índices passa necessariamente pelo ganho real e assim atinge aposentados e pensionistas com paridade.