O gasto de folha de pagamento acordado de 77% para trabalhadores e 23% para a magistratura não está sendo respeitado pelo Tribunal de Justiça. Entre todos os tipos de “funcionários” o Tribunal “joga” no percentual dos trabalhadores todos que não sejam magistrados, ou seja, residente judicial, estagiário, servidor à disposição, militares devem somar aos custos com pessoal para que a conta do Tribunal feche.
A soma dos valores gastos com trabalhadores (efetivos e comissionados) na folha de pagamento do mês de junho de 2017 é de R$ 54 milhões. Porém, o total gasto com a folha de pagamento a fim de chegar ao percentual de 77% deveria atingir o valor de R$ 56,3 milhões. Ou seja, há uma folga de R$ 2,3 milhões de reais para atingir o percentual apontado como acordo entre TJ e Sindicato. Somando-se o que poderia ser gasto no presente ano de 2017 temos o valor de R$ 12 milhões, ou seja, a disfunção, por exemplo, seria facilmente resolvida.
Ainda com este acordo tão benéfico para o Tribunal de Justiça, o mesmo não consegue manter sua promessa. Inchando o quadro de pessoal com comissionados que somam mensalmente mais de R$ 5 milhões, ou seja, 7% do total de folha, a magistratura continua com um percentual a maior do que o que foi estipulado, conforme acordo. É necessário refazer esta conta, aumentando o percentual destinado aos trabalhadores, afinal, somos mais de 7 mil.
Dados DIEESE