Centrais sindicais, federações, sindicatos, organizações civis, entre elas entidades de direitos humanos, se preparam para uma grande mobilização nacional no próximo dia 15, quarta-feira, como uma resposta para a Reforma da Previdência encaminhada pelo governo Temer ao Congresso Nacional na forma da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, o projeto de terceirização e a Reforma Trabalhista.
“Não vamos trabalhar até morrer” é o mote da chamada para a paralisação de uma central, uma vez que os trabalhadores entendem que a Reforma da Previdência terá mais reflexos sobre as populações mais pobres, que começam a trabalhar mais cedo. Pela proposta do governo, homens e mulheres devem se aposentar a partir dos 65 anos de idade, mas somente depois de 49 anos de contribuição.
No judiciário estadual, o SINJUSC encaminha a cartilha 4 Pontos Fundamentais para Entender a PEC 287/16, preparada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP).
Os textos da cartilha abordam os efeitos da Reforma da Previdência sobre os trabalhadores públicos. Junto com a cartilha, também foi enviada aos delegados, cartaz sobre a paralisação nacional, e a recomendação de que magistrados, advogados e o Ministério Público participem da leitura e estudo da cartilha no dia 15.