SINJUSC com respostas rápidas pelo direito à vida, à saúde e à manutenção das conquistas

Os três primeiros meses de 2020 mostraram que a unidade e a organização da categoria com o Sindicato foram fundamentais para resguardar direitos, como o caso do plantão. Já imaginaram o plantão regionalizado neste momento de pandemia? De fato, foi uma grande vitória.

Mas estamos em um momento peculiar da história da humanidade. Estamos vivenciando uma mudança no mundo. Para o bem ou para o mal, ele não será o mesmo. Trabalhamos diuturnamente para que a Terra seja um lugar melhor para viver.

Hoje, vivemos uma situação de real perigo de mortes em razão da pandemia do coronavírus. Temos que nos cuidar. Precisamos ficar em casa. Mas também está em curso, antes mesmo da pandemia, um processo de desmonte do serviço público, em que fomos chamados de parasitas. As sequelas da desestruturação econômica se agravarão com um governo incapaz de gerir a situação. As contrarreformas e os ataques aos servidores públicos serão aprofundados. Trabalhamos muito para dar respostas rápidas às demandas que chegam.

> Em nova resolução e conforme reivindicou o SINJUSC, cai obrigatoriedade de um servidor fazer o atendimento presencial

Além do plantão, desde o início do momento pandêmico, nos antecipamos junto ao Tribunal de Justiça com o intuito de colaborar com as medidas preventivas, como na suspensão do expediente externo e da não necessidade de um servidor estar nos fóruns ou diretorias do TJ. Hoje, estamos todos em home office.

Foi muito trabalho e muitas ações.

TJ acata pedido do SINJUSC e suspende plantão regionalizado

Para se chegar ao resultado acima, se buscou trilhar um caminho coletivo. Audiências, atos nas comarcas, ofícios, ação/recurso judicial, trabalho de conscientização com a magistratura, pesquisa on-line, formação e diversas outras ações foram fundamentais para o Tribunal de Justiça suspender o início da regionalização, que começaria em 4 de março.

> Pressão dos Sindicatos tardou tramitação e fez Moisés retirar regime de urgência da reforma da Previdência

A resposta de união também encontra exemplo nas vigílias, atos, cartas aos parlamentares e reuniões contra a reforma da previdência Estadual. Toda a pressão feita desde o início do ano retardou a tramitação e corroborou para que o Governador retirasse o regime de urgência. Hoje, seguimos atentos para que projetos de redução de salários não avancem “a toque de caixa”. O primeiro, de iniciativa do deputado Maurício Eskudlark, já conseguimos barrar com o apoio de outros sindicatos e deputados.

Sr. Governador, repudiamos o seu recuo. Somos a favor da vida de cada catarinense

E agora recentemente, de forma ágil em prol da vida de milhares de catarinenses, o SINJUSC articulou com outras lideranças sindicais e movimentos do Estado, uma carta o governador Carlos Moisés pedindo a permanência das medidas de isolamento social. Pressionado também por organizações cientificas, Moisés reconsiderou seu posicionamento e manteve a quarentena até 7 de abril.

O Trabalho do SINJUSC não termina quando encerra o expediente nos fóruns, às 19h. Começamos às 7h analisando as notícias nacionais e internacionais e o horário extrapola para que possamos sempre informar à categoria, estimada em mais de 9 mil servidores, sobre o que fazemos para defender seus direitos.

Embora nossa luta seja coletiva, é preciso também pensar nas especificidades de cada cargo e função, sobretudo neste momento em que há indícios de assédio em algumas comarcas, sobre isso também atuamos junto à Corregedoria-Geral de Justiça para impedir este tipo de violência.

E mesmo com menos recursos (fim do imposto sindical), conseguimos atuar de forma preventiva e sistemática, respondendo prontamente às demandas dos servidores.

> Sindicalize-se e fortaleça a luta em defesa dos direitos dos servidores do judiciário

A atualização do nosso trabalho é feita diariamente. Perguntas, sugestões e críticas (respeitosas) serão sempre bem-vindas. Também agradecemos as inúmeras mensagens de apoio e reafirmação de que nosso trabalho é coletivo e preza pela vida e direitos dos trabalhadores públicos.

Seguimos juntos, fortes e, por ora, em nossas casas!

 

Um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *