SINJUSC alerta, categoria pressiona e TJ prorroga home office até 14 de junho

Os servidores do judiciário catarinense vão permanecer em home office até 14 de junho. O recuo no retorno físico ao trabalho nos fóruns e Tribunal é, também, uma resposta, aos constantes alertas que fizemos e à mobilização da categoria reivindicando a permanência no trabalho remoto.

Na última quinta-feira a categoria se mobilizou e participou em peso da “Palavra do Presidente”, em que muitas mensagens foram enviadas ao TJSC pedindo que não houvesse retorno no início de junho. Deu certo!

No mesmo dia, fizemos a Live em que expusemos os principais motivos pelos quais devemos seguir em casa, além de dialogar com a presidência. Veja abaixo:

O principal, é a segurança/saúde dos servidores e da população. Os índices de contágio e mortes estão subindo todos os dias. Segundo o Governo de Santa Catarina, que atualizou os dados no último domingo (24/05), Santa Catarina tem 105 mortes e 6,6 mil casos confirmados. Somente no Oeste – a região com mais casos, são 1,970 pessoas contaminadas.

Não é hora de voltar! E para voltar, a curva de contaminação precisa diminuir consideravelmente e o Tribunal garantir condições físicas, psicológicas e sanitárias adequadas para TODOS!

Na Live de quinta-feira passada, reforçamos sobre isso: não basta oferecer álcool gel, máscara, “distância segura”.  Aqui vemos a importância da Diretoria de Saúde, ela é parte fundamental à efetividade de um plano seguro de retorno; além das Diretorias de infraestrutura, arquitetura, engenharia, tecnologia.

E para este plano seguro ser implementado, tem que investir! E não se faz investimentos congelando salários! As diretorias funcionam com os servidores que ali trabalham e estão sobrecarregados e desvalorizados.

Produzem, produzem e são pauta de notícias do TJSC “agradecendo” o empenho, mas ninguém vive só de aplausos. Reconhecimento é bom, mas é preciso garantir condições de trabalho e renda a quem tanto produz e não deixa a “Justiça parar”.

Estamos em diálogo com o Tribunal para acompanhar essas mudanças e reivindicar que o SINJUSC, representante legítimo dos servidores, faça parte dos estudos!

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