Investigados por crimes querem acabar com a previdência

Governo de Santa Catarina é investigado por corrupção na compra de respiradores. O deputado estadual Milton Hobus é alvo operação do Gaeco por envolvimento em possíveis crimes eleitorais. São eles, os eleitos com bandeira “pelo fim da corrupção”, que atacam o serviço público e querem acabar com a aposentadoria pública dos servidores estaduais.

O executivo pressiona e os deputados estão forçando a aprovação da reforma da previdência de Santa Catarina até 31 de julho, sob a justificativa que se a reforma não for aprovada até julho, o Estado perderá benefícios fiscais. Eles têm pressa em sucatear, ainda mais, os serviços públicos e os direitos dos servidores.

A tramitação, agora em tempos pandêmicos, deverá ocorrer somente on-line e isso prejudica, como já denunciamos aqui, o amplo debate, protesto e defesa dos servidores públicos estaduais.

Os deputados querem tramitar o projeto de forma on-line, mas são coniventes com o descaso do legislativo com os trabalhadores da casa: casos positivos de coronavírus – sem testagem em massa, alta circulação nos prédios, trabalho presencial sem necessidade, expondo população e servidores sem necessidade.

A vida dos servidores é secundária, prioridade é o caixa do Estado, aquele que segundo o governador ficará no vermelho porque a previdência dos servidores custa muito caro. Quantos meses de previdência dá pra pagar com os R$ 33 milhões dos respiradores? Ou com os R$ 112 mil MENSAIS que a vice-governadora gasta com segurança privada. Ou ainda, com os R$ 300 mil que a também vice gastou em 6 MESES com hospedagem.

E os servidores públicos são os parasitas?

Até aqui, seguimos tentando dialogo e por isso, junto com outros sindicatos, oficiamos os parlamentares para agenda. A tentativa de contato aconteceu na semana passada e aguardamos retorno. Não aceitaremos que a tramitação siga sem a participação dos trabalhadores.

O ataque ao serviço público é um projeto para Eles e não vamos aceitar!

3 comentários

  1. Além disso, uma GREVE seria a forma ideal de resposta. Qual a dificuldade em sugerir isso? É hora de discutir a possibilidade de greve com os servidores do judiciário e todos os demais.

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