Deputado Federal Darci de Matos recebe SINJUSC para debater “Reforma” da Previdência

Na tarde desta segunda-feira (01/04), a diretoria do SINJUSC reuniu-se com o agora Deputado Federal Darci de Matos (PSD) sobre os malefícios aos servidores públicos da “reforma” da previdência. A reforma proposta afetará a todos, inclusive os já aposentados, de todas as esferas, dos regimes próprios (servidores públicos) e geral (trabalhadores do setor privado).

Darci de Matos, membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, afirmou que o assunto é delicado e que a proposta ainda deverá ser modificada na Casa, “sendo necessário discutir melhor a idade mínima de homens e mulheres, também a nova regra de transição.” Ele diz entender o posicionamento dos trabalhadores, sendo que, em recente entrevista posicionou-se à favor da reforma, “senão o Brasil quebra”.

Diante deste fato, que também será amplamente discutido no VIII Congresso Estadual dos Trabalhadores do Judiciário de Santa Catarina, o parlamentar afirmou que estará presente no evento do Sindicato no dia 1º de maio, e inclusive, solicitou que o Sindicato entregue na referida data um parecer com as reivindicações da categoria sobre a “reforma”.

O SINJUSC segue articulando reuniões com parlamentares para esclarecer como a reforma da previdência prejudica os trabalhadores, inclusive a ampla maioria do judiciário. O deputado afirmou à direção do SINJUSC que “não foi eleito para prejudicar ninguém”. Precisa de mais debates para que um número maior de pessoas sejam beneficiadas.

SINJUSC: 30 anos em defesa da categoria. Filie-se AQUI.

2 comentários

  1. Acho importante, como uma das reinvindicações, é a definição de uma transição justa para os servidores que estão prestes a se aposentar, os que entraram antes de 2003. Pela proposta apresentada, este grupo de servidores na prática, não tem transição, pois só irão adquirir o direito a integralidade e paridade aos 65 anos. Isto aumenta o tempo de aposentadoria, em alguns casos, em até 10 anos.

    • Olá, Carlos. No mínimo, deve haver uma regra de transição justa para todos os servidores, caso aprovada essa proposta de “reforma”.

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