Com presença de juíza, Coletivo de Mulheres de Blumenau potencializa luta contra violências

Trabalhadoras públicas, donas de casas,  juízas, promotoras, filósofas, donas de casas, mães, filhas, estudantes, terceirizadas, todas mulheres presentes no Coletivo de Mulheres de Blumenau que aconteceu no Salão do Jurí da comarca, na última quinta-feira (21/03).  O evento foi um importante espaço para troca de relatos e acolhimento.

A mesa debate contou com a participação da juíza do Fórum, Quitéria Tamanini Vieira Péres, da promotora Katia Rosana Armange, da filósofa Janyane Satller e de Halina Macedo Leal, filósofa e professora da Furb. Além de performance de “Medusa” com a doutoranda Camila Durães Zerbinatti.

O Salão do Júri, espaço antes pouco utilizado pelas trabalhadoras para conversar sobre elas e para elas, foi politicamente ocupado para acolher e provocar. Sempre que temas como assédio, abuso, violência física ou psicológica são debatidos, cada mulher presente tem uma situação para compartilhar. E na quinta-feira não foi diferente.

O grupo cumpriu assim, seu papel: escutar, acolher e conscientizar. Essa é a Luta dos coletivos, amparados pelo Sindicato. Para combater qualquer tipo de violência, é preciso quebrar o silêncio, escutar, não julgar e combater.  O SINJUSC usa o diálogo como ferramenta para promover mudanças, que só acontecem quando situações são questionadas. E as mulheres do judiciário têm questionado seu papel no mundo do trabalho, nas suas relações familiares e buscado transformações.

A juiza Quitéria, que recebeu em mãos a 3ª edição da Revista Valente, elogiou o trabalho do sindicato de levantar a discussão sobre violência de gênero e ter um espaço, como a revista, para formar as trabalhadoras. Confira o depoimento:

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