Manifestação do Sintrasem contra reforma da previdência em frente à Câmara Municipal de Florianópolis.

Sintrasem faz greve contra piora do serviço público municipal

A Prefeitura de Florianópolis deixou 500 professores auxiliares de educação especial (PAEEs) desempregados, sobrecarregando ainda mais auxiliares de sala e abrindo caminho para a terceirização e consequente piora da educação especial. Mudanças na grade curricular também reduzem o número de aulas de história, geografia, ciências e educação física no 9º ano.

Agora, sem discussão alguma com trabalhadores(as) da Prefeitura de Florianópolis ou com o conselho do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos (IPREF), o prefeito Topázio Neto (PSD) enviou à Câmara de Vereadores uma reforma que propõe a redução do valor das aposentadorias, o aumento do tempo de contribuição, o aumento da idade para se aposentar e a cobrança de desconto da alíquota previdenciária.

O governo Topázio ainda descumpre os acordos firmados no ano passado junto ao próprio poder Judiciário que determinam a contratação de pelo menos 375 concursados na saúde e educação municipais. Mesmo assim, o Poder Judiciário concedeu uma liminar que declara a greve ilegal, impõe multa de R$ 200 mil ao dia e autoriza o corte de ponto pela Prefeitura.

Por isso, o Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público apoia a greve do Sintrasem iniciada no último dia 13 de fevereiro contra a precarização dos serviços públicos municipais e retirada dos direitos de quem trabalha na Prefeitura de Florianópolis.

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