O SINJUSC recebeu de várias comarcas do Estado dúvidas referentes à desconhecida decisão (eis que não fomos citados) sobre o nosso movimento de paralisação, quanto às dúvidas:
A Greve é um direito constitucional dos Servidores (as), portanto todo àquele que, insatisfeito, desejar manifestar sua indignação pode e deve entrar em greve.
Com vistas ao não prejuízo à Sociedade, o Sindicato já orientou as medidas que devem ser atendidas, tudo de conformidade com as determinações do Tribunal de Justiça no que concerne aos Plantões (Resolução 12/2010 e Atos Regimentais 107/2010 e 124/2013).
ESTAMOS OBEDECENDO AS NORMAS DO PRÓPRIO TJ e assegurando os serviços essenciais.
Outras dúvidas que surgiram referem-se à proibição aos Servidores de entrar nos prédios públicos do Poder Judiciário, segundo algumas comarcas, a uma distância de 200 metros.
Se caso for verdadeira esta assertiva, uma vez que o SINJUSC não tem conhecimento, trata-se de medida autoritária e demonstra um DESRESPEITO PARA COM O SERVIDOR.
Se for verdadeiro este fato, nos autoriza a pensar que para a Administração do Tribunal de Justiça não passamos de uma matrícula, que não temos família para criar, que não temos responsabilidade para cumprir. Esta responsabilidade que fez o Judiciário Catarinense estar entre um dos mais produtivos do País.
E o que recebemos? Não poder sequer passar perto do Edifício do Foro que ajudamos a cuidar e que diuturnamente trabalhamos para melhorar a prestação jurisdicional.
Nós servidores aprendemos a cumprir a Lei, até porque, NÃO QUEREMOS ENFRENTAMENTOS E NEM ATOS DE VIOLÊNCIA CONTRA NÓS.
Cumprir as decisões emanadas de Magistrados é o que vamos fazer, vamos ficar a 200 metros até o momento que este sindicato derrubar estas medidas arbitrárias, autoritárias e antidemocráticas.
“Se a justiça não é justa com seus servidores, será justa com os cidadãos em geral? Se fecha os olhos diante daqueles que estão diuturnamente fazendo audiências, movimentando processos, cumprindo mandados, certificando e dando fé, será capaz de ter ouvidos abertos para ouvir o clamor do povo que pede Justiça?” (João Baptista Herkenhoft – Juiz Aposentado)