SINJUSC participa de mobilização em Brasília e Florianópolis

Entidades representativas do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público (SINJUSC, SINTESPE, SINTUFSC e CUT) compareceram ao aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, às 6 horas da manhã desta terça-feira (9). Em mãos, a Carta Aberta à População e aos Parlamentares Catarinenses distribuída para dezenas de pessoas, inclusive aos próprios parlamentares e respectivos assessores. E nesta data, o SINJUSC ao lado da FENAJUD também está representado pelo diretor Mauri Raul Costa na Câmara dos Deputados, em Brasília, em apoio à mobilização nacional contra o PLP 257.

O documento, em síntese, repudia veementemente a aprovação do Projeto de Lei Complementar Federal – PLP 257/16. De acordo com a diretora financeira do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (SINTESPE), Mariléia Gomes, este projeto vai desmontar o serviço público. “Isso trará precarização da saúde pública e da educação. Ainda reduzirá a folha de pagamento dos servidores e acabará com os concursos públicos. É um retrocesso ao país. Nem mesmo servidores estão a par do assunto, então, nossa intenção é conscientizar principalmente a população, que perderá muito se o referido projeto for aprovado”, disse.

Dilton Mota Rufino, coordenador de formação de políticas sindicais do Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (SINTUFSC), também participou do ato e esclarece que o PLP 257/16 retira direitos dos servidores de todas as esferas. “Se for aprovado este PL vai congelar salários, acabará com a política nacional de valorização do salário mínimo, aumentará o valor da previdência dos servidores públicos, assim com trará uma proibição de contratação e expansão dos serviços, ou seja, a população também sofrerá com este projeto”, argumentou Rufino.

O SINJUSC esteve representado pela Conselheira Fiscal, Lenita Peres, e pelo 2º Secretário de Estudos Socioeconômicos e Formação Sindical, Rinaldo Luiz da Silva. Para ele, o trabalho foi produtivo, com a entrega do documento para pessoas envolvidas no projeto. “Conseguimos entregar em mãos esta carta ao Deputado Jorginho Mello e também ao senador Dario Berger, informando este último que, caso o projeto passe pela Câmara Federal, a bomba irá cair nas mãos do Senado e ele será um dos responsáveis pelo desmonte do serviço público, caso vote pela aprovação.  Fizemos nossa parte e tivemos uma boa aceitação do público em geral, estamos confiantes para que o PLP 257/16 não seja aprovado nesta data. Agradecemos o apoio dos colegas da Aprasc e da ANFIP e demais colegas que seguiram à Brasília, também contra o PL”, concluiu Rinaldo.

 

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