Trabalhadoras e trabalhadores da comarca de Criciúma recebem a presidenta e diretoras do SINJUSC.

SINJUSC nas Comarcas: maior parte do trabalho continua sobre um(a) único(a) plantonista

Trabalhadoras e trabalhadores das comarcas do sul do Estado relataram que apesar do aumento de 94 para 106 no número total de plantonistas do TJSC, a maior parte da carga, que é relativa à preparação da audiência de custódia, recai sobre uma única pessoa em cada região. Enquanto isso, o(a) outro(a) plantonista é designado apenas para acompanhar a audiência junto com o(a) magistrado(a).

Em muitos casos, quem é designado apenas para acompanhar as audiências, por solidariedade e voluntarismo, acaba auxiliando o(a) colega, mas isso não é regra e a responsabilidade segue sobre os ombros de um(a) único(a) plantonista.

A categoria relatou ainda que existem magistrados e magistradas que não nomeiam um assessor para o plantão como permitido pela nova resolução, abrindo mão de mais uma pessoa para dividir o serviço. A diretoria do SINJUSC vai pautar a equalização da carga de trabalho entre todas e todos que participam do plantão em diálogo com a administração do TJSC.

DO EXTREMO SUL PARA O NORTE DO ESTADO

Na quarta e quinta, dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, a diretoria do SINJUSC esteve em Forquilhinha, Araranguá e Criciúma tirando dúvidas da categoria sobre as demandas que ainda não foram atendidas, coletando relatos para ajudar na organização da campanha salarial deste ano e fechando as visitas desta semana.

Araranguá
Forquilhinha

Além de problemas que persistem apesar das mudanças no plantão, as trabalhadoras e os trabalhadores têm questionado sobre a demora da implementação da GANS criada pela Lei Complementar nº 847 aprovada na Assembleia Legislativa (Alesc) no dia 13 de dezembro, sancionada pelo Governador no dia 22 de dezembro e publicada no Diário Oficial do último dia 15 de janeiro.

Prepare-se para receber a diretoria do SINJUSC na sua comarca, agora é a vez das comarcas do norte do Estado:

05/02 – Rio Negrinho

06/02 – Mafra e Canoinhas

07/02 – Papanduva, São Bento do Sul e Itaiópolis

2 comentários

  1. Muito bem levantada a questão da divisão de trabalho dos 2 plantonistas. É necessário que se defina de forma justa, quais são as competências de cada um.

  2. Boa tarde. Fiquei de plantão no fim de semana do dia 3 e 4/02. De fato, a maior parte do trabalho recai sobre um plantonista. No sábado, trabalhei das 7:30h da manhã até 23h, parando somente para almoçar (isso pq meu marido fez o almoço, eu não teria condições). Dormi por volta da meia noite, e às 3:40 da madrugada um advogado me liga. Nada urgente (queria reagendar uma audiência de custódia). Demorei um tempão para voltar a dormir e tive que acordar cedo no domingo para trabalhar o dia todo (sem ter conseguido dormir direito, pois tenho fibromialgia). Os dias de plantão extravasam e muito a jornada diária que temos de 7h. É exaustivo.

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