SINJUSC mantém canal de acolhimento para casos de violência moral

Há mais de um ano, o SINJUSC aprimorou instrumentos para combater a violência moral. Além de incluir atendimento psicológico e jurídico gratuito, o canal tem a proposta de organizar rodas de conversa para conscientização. Tudo de forma sigilosa e gratuita para servidores filiados.

A proposta do sindicato é provocar a consciência de como a violência moral acontece e formas de combater coletivamente. A pandemia empurrou compulsoriamente os servidores para o trabalho remoto e, além das práticas já reconhecidas de quem estava em teletrabalho, novos relatos de assédio chegaram ao sindicato. Energicamente o Sindicato agiu em defesa da categoria.

As situações mais comuns, relacionadas ao assédio moral no home office e teletrabalho, tem relação com cobranças descabidas de desempenho e disponibilidade do servidor que estão para além da capacidade de uma jornada de trabalho, causando sobrecarga e aumento do ritmo de trabalho, como por exemplo:

Mensagens fora de hora (inquietos grupos de WhatsApp),

Disponibilidade para o trabalho além do horário do expediente,

Necessidade de saber lidar com as (novas) ferramentas de trabalho, desconsideração por parte da chefia pela queda da rede, desconsideração pela condição de paternidade e maternidade.

OUTRAS FACES DO ASSÉDIO|

Menos frequentes, mas não menos graves, também configuram assédio:

Isolamento virtual: quando o servidor tem suas ideias e sugestões ignoradas por todos ao longo de reuniões e comunicações.

Superexposição: o contrário também acontece, quando existe a superexposição do profissional perante os demais colegas, em forma de críticas ou piadas a seu respeito.

Assédio sexual: quando acontece o compartilhamento de textos e fotos íntimas indesejáveis, ou qualquer forma de comunicação com conotação sexual.

Nessa cartilha produzida pelo SINJUSC, você obtém mais informações.

FUTURO DO TRABALHO|

O SINJUSC acredita que o avanço tecnológico e o aprimoramento das ferramentas de comunicação devem auxiliar na melhoria das relações de trabalho e trazer maior efetividade e não maior desgaste psicológico decorrente do trabalho. Por isso, além do trabalho de combate e acolhimento, também fomenta a formação e o debate sobre o futuro do trabalho.  O assunto ganhou contornos internacionais com a organização do Seminário “O futuro do trabalho: perspectivas latino-americanas”, uma parceria do Fazendo Escola com o Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO),  vinculo à UFSC. O Evento acontecerá em outubro e novembro. Veja programação completa aqui.

E ainda em parceria com a UFSC, uma pesquisa sobre a saúde do servidor será realizada ainda no final esse mês. Fiquem atentos ao site do SINUSC para mais informações.

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