Os trabalhadores estão em greve desde 11 de abril em protesto ao projeto de lei, que prevê a precarização da Saúde e da Educação em Florianópolis.
O modelo, que transfere a Saúde e a Educação pública para organizações privadas já foi experimentado em outras cidades, mas segundo o Sintrasem, é “um desastre no atendimento e abre brecha para desvios do dinheiro público com recorrentes denúncias de irregularidades e fraudes”. Além disso, esvazia a regra do concurso público pela terceirização.
O SINJUSC é contra qualquer tentativa de precarização do serviço público e comprende que a greve é um direito assegurado e um mecanismo de defesa e de luta da classe trabalhadora.
Recomendação do MP
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) emitiu na sexta-feira (13) uma recomendação para que a Prefeitura de Florianópolis pare de veicular as propagandas do programa “Creche e Saúde Já”.
“As campanhas publicitárias em questão ameaçam de forma alarmista a cessação de serviços fundamentais, como a disponibilização de creches e o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento, caso a população e a Câmara de Vereadores se oponham à aprovação do Projeto de Lei n. 17.484/2018”, consta de trecho da recomendação.