Em todo o Brasil, esta quarta-feira é dia de luta contra alterações na Previdência Social implementadas pelo governo Temer na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16.
No Judiciário de Santa Catarina, o SINJUSC encaminhou para todos os locais de trabalho a cartilha 4 Pontos Fundamentais para Entender a PEC 287/16, e recomenda que magistrados, promotores, advogados, estagiários e terceirizados sejam convidados a uma parada no horário de expediente para leitura e debate.
O Sindicato solicita ainda que todos usem a camiseta preta da Campanha #ValorizaçãoDoServidorJá, façam foto e enviem para o imprensa@sinjusc.org.br. Antes da leitura da cartilha, os trabalhadores do Judiciário também podem ampliar conhecimentos sobre os efeitos da PEC 287/16, assistindo os vídeos: Wagner Moura explica a reforma da Previdência e Reforma da Previdência Social – Prof. Eduardo Tanaka
A PEC 287/16 altera pontos fundamentais para que os trabalhadores possam se aposentar. Um deles iguala a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Esta modificação recebe críticas de todos os lados.
Outro ponto é a quantidade do tempo de contribuição para conseguir a integralidade para a aposentadoria. Se a PEC passar no Congresso e for sancionada pela presidência da República, uma pessoa terá que contribuir 49 anos para chegar perto do valor integral que recebia na ativa. Isto porque a nova regra restabelece a média de todas as contribuições, dividida pelos anos em que elas ocorreram.
Com isto, trabalhadores que passaram longos anos contribuindo com o salário mínimo, por exemplo, e receberam salários mais altos depois, perderão renda na hora de se aposentar. Se os deputados e senadores aprovarem a PEC, muitos trabalhadores se aposentarão com menos de um salário mínimo.
Por isso, cada trabalhador também é convidado a entrar em contato com os Deputados Federais e Senadores, exigindo que votem NÃO à Reforma da Previdência.
PROFESSORES
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) informa que 49 das 50 entidades filiadas paralisam atividades nesta quarta-feira. A mobilização tem como principais reivindicações a não aprovação da reforma previdenciária e o cumprimento do piso salarial dos professores. A greve é por tempo indeterminado. No dia 25 deste mês, em Brasília, será feita uma avaliação pela coordenação geral da greve para decidir as próximas ações a serem tomadas. Os professores de Santa Catarina participam de assembleia no CentroSul, em Florianópolis, nesta quarta, a partir das 14h.