A direção do Sindicato esteve na Comarca de Lages para conversar diretamente com os colegas afetados pela Portaria 383/2019 –DF. O ato da direção do foro, que repercutiu no Estado, dispõe sobre o horário de trabalho dos servidores que recebem função gratificada ou exercem cargos em comissão. A Portaria atinge Técnicos de Suporte em Informática, Contador, Distribuidor, Coordenador da Central de Mandados, além dos chefes de cartórios, analistas e assessores de gabinete.
Somente neste ano, o SINJUSC esteve em Lages em quatro oportunidades abordando este tema, conversando com a categoria e com os magistrados.
Durante as conversas, os colegas destacaram a importância da análise de pontos fundamentais, como a obrigatoriedade de estar durante uma hora no período matutino exercendo suas atividades laborais e saírem para um intervalo que, na verdade, não ocorrerá. Destacaram, ainda, que a maioria já trabalha em períodos maiores ao expediente regular, considerando a sobrecarga de trabalho. Não por acaso, os servidores do judiciário catarinense foram reconhecidos como os mais produtivos do Brasil (entre os Tribunais de médio porte).
Nestes casos, é fundamental ouvir os colegas que sofrem antes de adotar qualquer medida. É desta forma que a direção do Sindicato age, como ocorreu em Joinville e Araranguá, recentemente.
O SINJUSC continuará, através do seu corpo jurídico, fazendo a análise necessária da Portaria, e de forma democrática orientará os colegas da Comarca de Lages.
A campanha do Sindicato contra a violência moral no trabalho “Lançar luz, Organizar e Combater” demostra que o assédio revestido de legalidade (como uma portaria ou resolução) tem ganho força no mundo do trabalho. Trata-se de uma problemática complexa que inspira cuidado para não gerar ainda mais prejuízo para quem está sofrendo assédio. Quem sofre ou sofreu este tipo de violência sabe o quanto é difícil lidar com a situação.
Não se fala mais da reposição salarial aos aposentados sem paridade referente aos anos 2017 e 2018. Morreu tudo ou ainda existe esperança?
Olá, Paulo. A cobrança é contínua por parte do Sindicato, mas o governador Moisés insiste em não publicar o decreto de reajuste.