Foto: Bruno Collaço / Agência AL

Sindicatos preparam ações contra “ajuste fiscal” de Jorginho Mello

Na reunião do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público da última terça (02/05), o SINJUSC e outros sindicatos que representam trabalhadoras e trabalhadores do setor decidiram organizar uma reação em bloco contra o congelamento de investimentos, nomeações, promoções, salários e pagamentos de direitos assinado pelo governador Jorginho Mello (PL) na véspera do 1° de maio.

Em princípio, o Fórum pautou uma campanha de denúncia da medida pelas redes sociais dos sindicatos, a verificação da possibilidade de ação judicial e uma consulta ao DIEESE sobre a situação financeira do Estado de Santa Catarina. O assunto será retomado na reunião da próxima semana com a possibilidade de organização de atos públicos também em conjunto.

As Resoluções do Grupo Gestor de Governo 006/2023 e 007/2023 foram publicadas nas páginas 26, 27 e 28 do Diário Oficial do último dia 28 de abril e também cortam gastos com reformas de escolas, manutenção da rede de água e esgoto, placas de trânsito, maquinário para conservação de rodovias, entre outros setores.

De acordo com o Governo, o PAFISC, ajuste fiscal do Estado de Santa Catarina, busca “compensar a queda da receita” provocada pela redução do ICMS dos combustíveis, mas o próprio Portal da Transparência do Estado de Santa Catarina mostra que a arrecadação continuará crescendo em 2023 sem justificar esse tipo contenção de gastos.

Para a Presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, “é um absurdo o governador Jorginho impor ajuste fiscal, corte de gastos em serviços essenciais para a população e congelamento de salários enquanto a arrecadação cresce e ele ainda abre mão de mais de R$ 20 bilhões em impostos para megaempresários ricos”

NO JUDICIÁRIO, APOSENTADOS SEM PARIDADE FORAM ATINGIDOS PELO AJUSTE

Como poder autônomo, o TJSC pôde atender a demanda das trabalhadoras e dos trabalhadores do judiciário catarinense e aprovar o reajuste inflacionário na última quarta (03/05), mas o ajuste fiscal do governo atinge uma parte da categoria, as aposentadas e os aposentados sem paridade que têm os salários reajustados pelo Governo do Estado.

15 comentários

  1. Esse tipo contenção de gastos não justifica mesmo, ainda mais alegando que baixou o recolhimento do ICMS sobre os combustíveis 🤬🤮. Sim, temos que REAGIR URGENTE e unidos. CHEGA DE PAGAR AS CONTAS DOS GRANDES EMPRESÁRIOS. Vamos a luta💪👏👏👏

  2. Foram 5 anos sem reajuste, agora vejo que amargaremos mais um período de congelamentos … aposentado sofre .

  3. esse sr. é pior que o p guedes…desastre estadual…e a quebra do descontos dos aposentados..sobre o q exceder 1 minimo..????tem q ser luta total……o neoliberalismo é uma corrente que está perdendo no mundo…e aqui nao pode ser diferente…

  4. É um absurdo esse ajuste fiscal do governo de SC de cortar gastos com serviços essenciais como saúde e educação ,na escola da minha filha a direção disse que não recebe mais verbas do governo e que por isso não tem dinheiro pra comprar acento do vaso sanitário que quebrou ,outro dia minha filha pequena quase caiu no vaso e também está faltando papel higiênico para as crianças , é um descaso mesmo e eu pergunto,por que então ele não corta os cargos comissionados alguns com salário de até 11 mil,tá na cara que o governo dele será para os ricos ou alguém tem dúvidas disso?

  5. Falar o que ! Estes políticos são tudo igual . Sobre benefícios fiscais, já virou um sistema viciado. Quem tem que Falar é proibir não o faz ( tribunal de contas).

  6. Cortas verbas de escola para pagar mais de 20 mil reais a filha de Michelle Bolsonaro, realmente o Jorginho (cérebro) deve considerar o Bolsonaro o Pink, investe no padrinho e dane-se a população e educação.

  7. Isto não é governar, é incompetência administrativa.
    Não podia esperar outra coisa deste gorvenante.

  8. Com certeza ele não pensou, quando assumiu o governo. já com reajuste de quinze mil reais na sua conta, antes de assumir. Quando funcionários ficaram com seus salários congelados.

  9. É ainda tem a cobrança de 14% dos inativos como desculpa pela questão financeira do Iprev. Os servidores contribuem mais de 30 anos e como presente de aposentadoria ganham esse desconto em folha.Um absurdo!

  10. Vamos à luta. Mais um governo deixando de lado os servidores públicos em especial a educação. O que eles tem contra os servidores estaduais de educação?

  11. Na campanha foi um discurso, depois de eleito é outro. Como pode ser tão cara de pau. Tá difícil. Estou sentindo que teremos o pior governador da história. Enquanto isso o cozinheiro dele ganha 21.0000,00 mês

  12. Mais um governo de direita/liberal agraciando os bilionários e cortando na carne dos mais pobres. Já o governo de esquerda (federal) vai por outro caminho.

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