O Sindicato protocolou hoje (21/05) ofício requerendo a manutenção e incorporação dos valores do “acréscimo” no auxílio-alimentação à rubrica original para que não haja perda financeira, tanto para trabalhadores como para magistrados do Poder Judiciário Catarinense.
A Resolução nº 06/2018 aplicava um acréscimo de R$ 300 no período de março a maio de 2018 ao valor do auxílio-alimentação dos trabalhadores que é de R$ 1.160. O corte do pagamento fará o valor retroceder ao mês de fevereiro de 2017, apesar de que há orçamento para a manutenção da irredutibilidade de vencimentos.
A Direção do Sindicato aponta no próprio ofício entregue ao Tribunal de Justiça que ele havia orçado 3,5% de reposição salarial no ano de 2018, mas apenas se consolidou o percentual de 2,76% registrado na última reunião do Órgão Especial. A sobra orçamentária de 0,74% cobre tranquilamente os R$ 300 acrescidos à rubrica desde maio de 2017.
Convidamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a encaminharem e-mails aos Desembargadores do Tribunal de Justiça e aos Magistrados de suas comarcas, solicitando a manutenção deste benefício que atende tanto trabalhadores como magistrados. Abaixo segue proposta de texto.
“Exmo.(a) Sr.(a) Desembargador(a)/Juiz(a):
Desde maio de 2017 trabalhadores e magistrados passaram a perceber o valor de R$ 1.460,00 (um mil, quatrocentos e sessenta reais) à titulo de auxílio-alimentação. Este benefício já faz parte de nossa remuneração, afinal, percebendo este valor por um ano fica difícil não se habituar com a parcela já consolidada nos nossos vencimentos. O Tribunal de Justiça não apresentou ainda qualquer proposta de unificação destas rubricas, motivo pelo qual se ela não acontecer, no próximo mês de junho teremos a possibilidade de ter uma redução de R$ 300,00 (trezentos reais) no nosso vencimento assim como todos os magistrados catarinenses. Pedimos desta forma o seu apoio e interferência junto à Presidência do Tribunal de Justiça, afinal em tempos de crise ter redução salarial acentua ainda mais o problema de nossa sociedade ao invés de melhora-lo. Reduzir vencimentos e subsídios não nos parece a melhor saída para solucionar os problemas do judiciário, assim, pedimos o seu apoio. Respeitosamente”.