Arrecadação subindo e com boas perspectivas de melhorar ainda mais permitiram que o Tribunal de Justiça pagasse a parcela restante do 13° salário já em 31 de outubro. O pico de arrecadação ocorrerá no mês de dezembro, com o triplo ou quádruplo dos valores recebidos mensalmente até outubro, ou seja, haverá folga suficiente na parte financeira para pagar qualquer venda de férias, licença-prêmio (mesmo porque esse dinheiro não é oriundo do duodécimo), além de recompor a parcela retirada do auxílio-alimentação.
Na conversa realizada com a representante da administração na tarde desta terça-feira, 06/11, a Direção do Sindicato levantou uma série de pontos que ainda aguardam deliberação da administração. Na matéria anterior você pôde acompanhar os encaminhamentos que estão sendo tomados pelo TJ (clique aqui). Segundo informações da Assessora Especial da Presidência do Tribunal de Justiça, Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, a prioridade da administração neste momento é a nomeação de trabalhadores em cargos efetivos, uma vez que há várias comarcas com uma enorme defasagem de pessoal.
Mas 2019 começa com provável aumento para a magistratura, são 16,5% de aumento em janeiro. E alguém acredita que isso não será aprovado na Assembleia Legislativa? O impacto já está calculado e não haverá “luta” pela implementação deste valor. Ele acontecerá sem que qualquer deputado ou deputada questione. Enquanto isto, o duodécimo também entrará na “pauta”, um novo governo tentará impor seus interesses perante os demais poderes, a autonomia financeira do judiciário será colocada à prova.
Nos próximos dias, a administração irá informar ao Sindicato quais pontos serão realmente implementados após os estudos exaustivos do setor financeiro. Depois de quase um ano de estudos já deve haver alguma informação aos trabalhadores sobre as possibilidades de recomposição do auxílio-alimentação, auxílio-médico social, ganho real e outras questões que já são ponto de pauta da categoria.