Mesmo com acesso limitado ao Plenário da Alesc e sob forte reforço policial, servidores públicos de todo o Estado protestaram ontem (8), contra projetos do Governo Colombo que retiram direitos dos trabalhadores. Em pauta no parlamento, estão o PLC 0041/2015, que aumenta as alíquotas previdenciárias de 11% para 14% até 2018, e o novo plano de carreira dos professores. A mobilização ocorreu durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça.
Amanhã, dia 10, a partir das 9h, um novo ato será realizado na casa legislativa, mesmo dia em que o PLC 41 será votado em reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Finanças e Tributação (CFT) e de Trabalho, Administração e Serviço Público. Servidores pretendem pressionar os deputados a votarem contra a proposta.
Segundo o Diário Catarinense, a segurança da Assembleia recebeu um reforço de 100 policiais militares, incluindo a tropa de choque, que impediram os manifestantes de acompanhar as votações. Os trabalhadores, que entoavam palavras de ordem, foram repreendidos e atacados pela polícia e segurança da Alesc com spray de pimenta quando o tumulto começou.
Após o conflito na Alesc marcado por truculências, os servidores se reuniram e deliberam pela manutenção das mobilizações e por caminhada propositiva pelas ruas de Florianópolis, que foi realizada ainda na tarde de ontem.
As mobilizações fazem parte da pauta de trabalho do Fórum dos Trabalhadores e Empregados Públicos de Santa Catarina.
Os protestos foram pauta de diversas matérias da imprensa catarinense.
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