Divulgação internet

“Servidor vai trabalhar 44 horas semanais, sem licença, progressão e estabilidade”, afirma deputado Darci

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados iniciou ontem (26/04), as audiências públicas sobre a reforma administrativa (PEC 32/20). Antes do acordo na comissão, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), pretendia levar a proposta diretamente ao plenário, sem debate na CCJ.

Entidades que representam as servidoras e os servidores públicos participam das audiências. A oposição também articula requerimento para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fale na CCJ. Ele até hoje não apresentou os estudos que embasariam a PEC 32/20.

O deputado governista Darci de Matos (PSD-SC), relator da reforma administrativa, planeja apresentar seu parecer na segunda quinzena de maio, após os debates. O deputado eleito por Santa Catarina é declarado inimigo do servidor público e coleciona declarações, como de que servidor não deve ter estabilidade, deve perder as progressões, trabalhar 44 horas semanais e que o servidor trabalha pouco e custa muito!

“SERVIDOR VAI TRABALHAR 44 HOR SEMANAIS, SEM PROGRESSÃO E ESTABILIDADE”, DIZ DARCI!
“O BOM SERVIDOR PÚBLICO NÃO PRECISA SE ESCONDER ATRÁS DA ESTABILIDADE”, AFIRMA DARCI!

SINJUSC convoca assembleia geral para quinta-feira, dia 06

Na quinta-feira, 06/05, o SINJUSC realiza assembleia geral dos servidores. A age será às 19h, no formato online pela plataforma Google Meet. O link será divulgado na próxima semana. A luta contra a PEC 32 também estará na pauta! Para fazer sua inscrição, CLIQUE AQUI.

Chega de ataques!

Chega de desrespeito!

Chega de mentiras!

Chega de descaso!

SINJUSC CONTRA A PEC 32!

5 comentários

  1. Quando vejo servidor público exaltando proposta de governo neoliberal achando que o discurso de enxugar e modernizar o Estado vai melhorar a vida dele, sei que a pessoa ainda não entendeu a posição social dela. É a mesma coisa quando te dizem pra trabalhar mais anos e se aposentar com menos porque isso vai ser melhor pra ti. A reforma vem só na base dos servidores os altos cargos ficam de fora e ainda vai abrir brecha pra um “servidor clt” sem concurso contratado e demitido por ocasião e oportunidade a gosto dos políticos.

    • O companheiro tem razão. Mas a que devemos essa falta de consciência sobre a “posição social”?

      Diria que isso não é exatamente culpa do servidor, mas da ausência de entidades de classe (inclua-se aí, sindicatos, partidos, associações, etc…) que discutam e debatam o que significa neoliberalismo. Aliás, muito mais importante, seria traçar exatamente o que é capitalismo e o que significa isso em países subdesenvolvidos. As entidades de classe falam de TUDO e apoiam várias bandeiras, mas não falam disso.

      Então, acrescento ao argumento do companheiro, que muito pior que o servidor não entender sua “posição social”, são as entidades de defesa do trabalhador não entender isso.

  2. Companheiro, uma pena que não haja Sindicatos e Centrais Sindicais chamando os servidores para GREVE GERAL. É um absurdo que os servidores aceitem TUDO que afeta sua vida sem dar a devida resposta: GREVE GERAL.

  3. Quem custa muito e não fazem nada são os Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores, que deveriam trabalhar de GRAÇA já que dizem ser representantes do povo.

  4. Luiz. O que me entristece, como servidor público, é que cada vez que falam do servidor (funcionário) público é que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta com altos salários. Porém ninguém esclarece o quando o funcionário público paga de previdência todo mês para poder se aposentar um pouco melhor. Cada vez que criam alguma lei sobre o funcionalismo público é só para prejudicá-lo. Nunca elogiam o funcionalismo. Concordo que alguns funcionários públicos talvez não rendam aquilo que podem, mas a maioria dá o sangue para fazer esta máquina que se chama estado andar. Eu sou funcionário público há mais de 25 anos e sempre cumpri rigorosamente com minhas obrigações e agora vem um político mal caráter dizer que o funcionário público é caro e produz pouco. Quem é caro e produz pouco são os políticos que só ficam criando leis para beneficiar a eles próprios. Deveriam tomar vergonha na cara e pararem de prejudicar nós trabalhadores que estamos no dia-a-dia trabalhando e cumprindo com os nossos deveres.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *