O SINJUSC reforça o posicionamento contrário ao retorno presencial enquanto a pandemia não estiver controlada e a vacinação acelerada. A posição foi defendida em reunião nesta sexta-feira (18/06), com a administração do Tribunal de Justiça. O Tribunal comunicou a possibilidade do retorno gradual a partir do dia 1º de julho.
O Estado de Santa Catarina voltou a ter todas as 16 regiões em nível gravíssimo. A situação piorou nas regiões da Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Nordeste, que antes estavam classificadas como grave. De acordo com a imprensa, os hospitais continuam cheios e a taxa de ocupação adulto em UTIs é de 97%. Segundo o estado, 23.146 pessoas estão em tratamento contra a doença e podem transmitir o vírus.
Em síntese, conforme exposto no último boletim divulgado essa semana, pelo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): “o cenário atual representado pelo comportamento do conjunto dos indicadores mencionados revela que a pandemia continua em uma situação ainda gravíssima no estado de Santa Catarina. A reaceleração da tendência de alguns desses indicadores na semana considerada evidencia que ainda são necessárias medidas restritivas para se achatar a curva de contágio e, com isso, reverter parte da tragédia humana que se abateu sobre Santa Catarina, uma vez que em breve deverá ser atingido o patamar de 16 mil vidas perdidas pela COVID-19 no estado”.
Portanto, de forma lógica, não é o momento de voltar ao presencial e ter mais pessoas circulando pelas ruas. Além disso, todo um trabalho organizacional foi instituído para o trabalho remoto, com diversas ferramentas de melhoria do atendimento – embora inúmeros pontos devam e são questionados.
Mais argumentos em defesa da permanência do home office são encontradas na própria matéria do Tribunal de Justiça, que informou a possibilidade do retorno. De acordo com o texto, o momento exige a manutenção das medidas previstas e a espera da aceleração da vacina, que deve ocorrer somente no final de julho, quando o Estado prevê vacinar a população de 44 a 40 anos. A idade de 35 a 39 anos, que compõe maioria dos servidores do TJSC, ocorrerá somente a partir agosto.
O Tribunal baseia sua intenção de retorno no decreto do governo do Estado, que foi prorrogado até o final do mês, com as ineficazes “medidas sanitárias para tentar frear o avanço da Covid-19 no Estado e, também, na pressão exercida pelo baixo corporativismo de algumas entidades, como a OAB-Santa Catarina. Direção erradas de serem seguidas!
O SINJUSC segue monitorando a situação pandêmica e mantem diálogo com a Administração para preservar a vida dos servidores.
Sem data base e sem vacina, o que o tribunal esta fazendo por nós?
E os bares e conveniências estão bombando, o mesmo ocorre com supermercados lotados de segunda a segunda.
Mais de 500 mil mortos e o sistema de saúde sem condições de dar atenção aos brasileiros. Não seria momento de chamar os trabalhadores para GREVE GERAL?
Alguma vez o sistema de saude esteve livre? Me cite 1
Oque sei bombeiros salvam vidas nao parece a vocacao do moises ” Os aposentados estao desde 2018 sem ao menos paridade com salario minimo agora sabemos sr governador o porque de nos odiar tanto “nao servimos mais