Divulgamos e convidados os servidores a participarem da pesquisa da UFSC: “Fatores de risco e proteção em trabalhadores brasileiros frente à pandemia de COVID-19”. A pesquisa ficará disponível até final de janeiro e está sendo realizada pelo Núcleo de Estudos de Processos Psicossociais e de Saúde nas Organizações e no Trabalho (NEPPOT/UFSC), coordenada pela Professora Renata Silva de Carvalho Chinelato, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é desenvolvido em conjunto com a bolsista de iniciação científica (PIBIC) Isabella Vitti (UFSC).
Clique AQUI para responder a pesquisa.
O objetivo é investigar os fatores de risco e proteção em trabalhadores brasileiros frente à pandemia de COVID-19 para um melhor entendimento dos sentimentos, das cognições e de comportamentos em relação ao trabalho. Além de contribuir para o conhecimento científico, esse estudo auxilia em ações de prevenção e promoção da saúde.
Além do SINJUSC, os sindicatos dos Servidores da Justiça de Primeira Instância do Estado de Minas Gerais (SERJUSMIG), dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal do Estado de Minas Gerias (SITRAEMG) e dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da Sétima Região de Fortaleza (Sindissétima) também são parceiros do estudo.
Os dados coletados são confidenciais e anônimos e serão utilizados única e exclusivamente para fins desta pesquisa. O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Pesquisa no TJSC
Essa semana tivemos reunião com a orientadora da investigação, professora Renata Silva de Carvalho Chinelato, do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da bolsista de iniciação científica (PIBIC) Isabella Vitti. Expomos nosso interesse em realizar uma pesquisa em parceria com a universidade sobre os impactos psicossociais do teletrabalho nos servidores do judiciário. A ideia foi bem recebida e novos diálogos já estão agendados para aprofundamento.
Direito à desconexão
No primeiro semestre de 2020 fizemos uma pesquisa com a categoria sobre teletrabalho/home office. Dados importantes foram tabulados e utilizados nas negociações com o tribunal de justiça e também para direcionar as frentes de luta do SINJUSC. Participaram 1.230 trabalhadores e 54% responderam que o home office aumentou a carga de trabalho e 27% afirmaram sentir algum tipo de emoção negativa como solidão, ansiedade e/ou insegurança. Recebemos muito relatos de sobrecarga: jornadas de quase 12 horas, metas abusivas, cobranças desnecessárias, ligações e mensagens fora do horário de expediente. Leia AQUI os resultados.
O nosso trabalho de investigação e preocupação com a saúde do servidor se soma a diversas ações e promoções de entidades ligadas aos Direitos do trabalhadores, como da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou essa semana recomendações aos governantes para que adotem medidas específicas para atenuar riscos psicossociais e introduzir um “direito à desconexão” para assegurar o respeito das fronteiras entre vida profissional e vida privada.
“Um dos problemas grandes na pandemia é que os teletrabalhadores estão 24h plugados. Isso causa problemas de saúde, social. Mas é preciso ter cuidado com as soluções fáceis. Uma das vantagens é ter flexibilidade com seu tempo. O que se quer é evitar que ele esteja ligado o tempo todo”, diz trecho da nota divulgada.
O assunto “Direito à Desconexão” foi tema de diversos conteúdos publicados em nossas redes e site. Confira AQUI alguns materiais.