A diretoria do SINJUSC convoca todas e todos a enviarem para o Conecte SINJUSC, fotos de si mesmo segurando uma placa com frases de apoio à Quebra do Limitador (veja foto acima) ou, quando for o caso, a placa pode trazer breve relato de estagnação na tabela (veja foto abaixo).
De acordo com a presidenta da entidade, Carolina Rodrigues Costa, “tudo que a classe trabalhadora conquista é fruto do diálogo e da mobilização, mas não necessariamente nessa ordem. Nos momentos em que o diálogo não avança, é preciso mostrar unidade e força, por isso estamos chamando todas e todos a enviarem fotos com cartazes em apoio à Quebra do Limitador”.
A proposta de Quebra do Limitador protocolada pela direção do SINJUSC no TJSC abrange a criação de mais um nível de 10 letras em cada um dos quatro grupos ocupacionais da tabela de vencimentos.
PROPOSTA TAMBÉM ATINGE APOSENTADOS
A ideia é que toda categoria suba uma referência no momento da implementação da chamada “Quebra do Limitador”, o que alcança também as aposentadas e os aposentados. O dispositivo busca contemplar uma parcela grande de colegas que quando se aposentaram já estavam no topo da carreira há anos.
MAIS QUE UM DIREITO, UMA NECESSIDADE
Hoje, 49% das trabalhadoras e dos trabalhadores em atividade no judiciário catarinense estão no último nível do grupo ocupacional na tabela de vencimentos e, portanto, sem perspectiva de avanço profissional ou incentivo à qualificação. Desses, 40% estão na “letra J”, a última referência do nível, sem qualquer perspectiva de avanço profissional. Os outros 60% podem alcançar o topo da carreira em poucos anos.
VIABILIDADE ECONÔMICA
De acordo com informações levantadas pela economista do DIEESE, Tamara Siemens, o superávit orçamentário do TJSC em 2022 foi de quase R$ 680 milhões, o bastante para pagar 18 Quebras do Limitador, cujo impacto anual inicial está previsto em cerca de R$ 37 milhões.
Quebra do limitador JÁ!
Boa tarde! Cheguei ao teto em 202,1 com 13 anos de serviço público. Caso a quebra do llimitador não aconteça ficarei estagnado na carreira por mais de 20 anos.
Outra coisa que não entendo é o motivo do percentual do nível superior diminuir a cada ano. Ou seja, atualmente estou recebendo bem menos do que os 20% que teria direito.