Acontece de 12 a 14 de dezembro em Belo Horizonte, o Conseju – Congresso Extraordinário da FENAJUD (Federação Nacional do Judiciário). O tema central é: “Que Justiça é essa?”.
O debate desta manhã foram sobre assuntos que há tempos o SINJUSC discute, como igualdade, gêneros e raças. Participaram das mesas a juíza do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher de Belo Horizonte, Maria Aparecida Consentino Agostini, a promotora de Justiça do Estado de Minas Gerais, Marianna Michelette da Silva e o advogado, Historiador, jornalista, gestor de Recursos humanos, Presidente da Comissão Estadual de Promoção da igualdade Racial da OAB/MG e Diretor Executivo da Associação Nacional da Advocacia Negra/MG, Gilberto Silva Pereira.
Mariana e Gilberto falaram da importância da participação das mulheres e dos negros nos espaços de poder, nos concursos públicos e na sociedade em geral.
A promotora Mariana destacou ainda sua trajetória como mulher negra e que ao ingressar no Ministério Público de MG percebeu dentro do seio familiar os preconceitos nunca antes revelados pelo pai. Descobriu que ser negra, mulher e de cabelos cacheados representava muito mais do que imaginava. Representava a voz calada de uma sociedade segregada.
Gilberto enfatizou: “tenha a minha pele e sinta o que eu sinto e aí venha saber o que é mimimi”.
Congressos como esse da Federação proporcionam ao SINJUSC possibilidades de trocar conhecimento, formação e integração com sindicatos de todo o Brasil.
“Com as experiências que trocamos, conseguimos identificar que as necessidades dos trabalhadores do Judiciário Catarinense, também são necessidades de trabalhadores do outros Estados. As lutas conjuntas por meio da Federação se tornam mais fortes quando construídas em coletivo nacional” diz o presidente eleito do sindicato, Neto Puerta.
O coletivo Valente também está presente e distribuiu a 4ª edição da Revista Valente entre os participantes e debatedores.
O congresso segue até sábado. Confira aqui a programação.