A agenda de mobilização em defesa dos Direitos dos Servidores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) segue, e a ação de hoje é contra o novo projeto de reforma da previdência. O objetivo é enviar mensagem para o gabinete do presidente da Alesc, deputado. Mauro de Nadal. A intenção do governo é apresentar o projeto na assembleia essa semana. Na semana passada, o SINJUSC junto com o Fórum de Servidores de SC esteve em vigília na Alesc e conseguiu o compromisso de diálogo com o secretário da Casa Civil, Eron Giordani.
Veja o modelo de texto abaixo:
DEPUTADO MAURO NADAL, NÃO PARTICIPE DESSA INJUSTIÇA|
Caro Deputado Estadual Mauro De Nadal, os servidores públicos estaduais e municipais solicitam que o senhor, na condição de presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Alesc, não receba a nova proposta de reforma da previdência do governador Carlos Moisés.
Primeiro, porque a proposta deixa de fora os militares que pagam uma alíquota de 10,5%, aumenta ainda mais a carga previdenciária sobre os servidores civis que já pagam 14% e seguem onerando as instituições públicas que colaboram com 28% do valor pago em salários aos servidores.
Em segundo lugar, porque no último dia 16 de junho, o Secretário da Casa Civil do Estado de Santa Catarina, Eron Giordani, se comprometeu a conversar com entidades que representam os servidores públicos antes de enviar o projeto à ALESC e ainda não o fez.
E finalmente, porque, pelo que se sabe, a proposta além de arrochar os salários dos servidores, seguirá onerando os cofres do estado, pois se baseia em dados equivocados e propõe medidas ineficientes.
Clique AQUI e envie a mensagem diretamente pelo whatsapp.
Companheiros, até quando vamos por este caminho: “compromisso de diálogo” (linha 6)?
Que os servidores militares recolham 10,5%, em contrapartida dos 14% que recolhem os servidores civis, é argumento adequado de mobilização dos trabalhadores contra a reforma?
Que o Secretário da Casa Civil do Estado de Santa Catarina, Eron Giordani, não tenha recebido as entidade de classe é outro argumento à altura do que se tem a perder?
Acaso esperamos comover o Presidente da Alesc ou seus colegas com nossa desgraça?
Alguma vez saiu daquela Assembleia, ou quer outra, algo em favor da classe trabalhadora? Quais são os discursos dominantes por lá?
Com todo respeito, é ingenuidade.
Companheiros, sob argumentos falaciosos se fez a “Emenda do Teto”, a “Reforma da Previdência”, “Reforma Trabalhista”, entregou-se o petróleo, o Banco Central, a privatização da água, e um monte de outras pauladas contra a classe trabalhadora, tudo dentro da legitimidade parlamentar. Bastaram protestos, “tuitaços”, “feicebucaços”, “instagranzaços” e outras firulas “internéticas”? Algum parlamentar se comove com isso?
Companheiros, falemos em GREVE, falemos em REVOLUÇÃO SOCIALISTA. É disso que o Presidente da Alesc e os seus PATRÕES tem medo. Dessa posição teríamos melhor vantagem para negociar qualquer coisa, caso contrário, vamos acumular mais uma desgraça no histórico desses últimos anos.
Analisando a tabela da Ref. Prev. proposta pelo Governo Estadual vê_se que para os servidores ingressos no serv. públ. até 31.12.2003, manteve_se a integralidade e paridade, porém (e não sei qtos se atentaram a isto), mudaram de _última remuneração_ para _último salário_ , o valor da aposentadoria, não seguindo o modelo federal, cfe alardeiam, no que resultaria em severa perda a estes servidores, se assim aprovada, visto remuneração resultar da soma de salário (vcto) a adicionais incorporados.