Segundo informes colhidos junto aos desembargadores membros do Conselho da Magistratura, principalmente em contato com o 3º Vice-Presidente, desembargador Altamiro de Oliveira, e com o desembargador Antônio Zoldan da Veiga, relator do processo do plantão, a votação que ocorreria nesta semana foi transferida para 12 de agosto e as posições antes indicadas de como funcionaria o plantão, aparentemente, tiveram uma reviravolta que prejudica consideravelmente os trabalhadores, entende o Sindicato.
A última informação era de que o plantão durante a semana seria extinto e mais uma série de questões seriam equacionadas conforme publicação já realizada pelo próprio sindicato – aqui.
Informações mais recentes sobre o processo do plantão apontam que ele foi avocado pelo desembargador Antônio Zoldan da Veiga e a proposta está sendo totalmente alterada, constituindo o plantão com 21 regiões e com a participação de um número máximo de trabalhadores, aumentando o intervalo de atuação no plantão, (se hoje o plantão acontece nas 111 comarcas, com um total de 333 pessoas no mínimo, com as mudanças passará a acontecerá com apenas 63 trabalhadores).
Existe ainda a possibilidade da redução da carga horária do plantão, que hoje ocorre das 19h de um dia até as 11h59min do outro, para as 19h de um dia até as 8h59min do outro, o que na verdade não significará “beneficio”, pois com a possibilidade do trabalhador se deslocar de uma Comarca a outra despenderá o restante do tempo para ida e volta da Comarca sede responsável pelo plantão.
A Diretoria do SINJUSC solicitará oficialmente, ao Conselho da Magistratura, cópia integral dos processos que tratam do plantão judicial antes que seja levado ao exame, para que o Sindicato possa apresentar considerações sobre a questão.
Mais importante agora é que a categoria se mantenha mobilizada: afinal se o plantão será “reformado”, que seja para melhor, e não para pior.