Por meio da pesquisa sobre home office/teletrabalho, queremos saber quais as condições de trabalho que o servidor tem em casa, se considera adequado retornar ao trabalho em junho, quais as contrapartidas que o Tribunal deve oferecer para quem permanecer trabalhando em casa e também no retorno presencial gradual, entre outros questionamentos. Clique aqui e responda. Leva menos de 10 minutos.
Estamos dialogando com a categoria para embasar nossa frente de atuação com a administração do Tribunal. Muitos servidores acham benéfico o trabalho remoto, mas é preciso levantar a discussão da sobrecarga de trabalho, excesso de metas, horário à disposição, condições materiais de trabalho, entre outras ponderações. Não somos contra o home office/teletrabalho, mas é preciso debater o seu formato
O que temos hoje é uma categoria em home office/teletrabalho com uma regulamentação que precisa de ajustes. Aumentaram-se as exigências, os servidores são responsáveis por toda a despesa e estrutura de trabalho, além da organização do trabalho. Não é possível que haja uma economia financeira por parte do Tribunal à custa do servidor, sem nenhum tipo de contrapartida que valorize o trabalho realizado.
Queremos que os Direitos dos servidores sejam respeitados e vamos seguir acompanhando a situação e cobrando que os servidores, através da legítima entidade de representação que é o sindicato, faça parte dos trabalhos e estudos de reorganização do judiciário. Para que o novo normal seja adequado, é preciso que haja a participação daquelas que irão trabalhar neste novo normal.
A questão da saúde é fator de análise que defendemos. Pelos diversos relatos compilados da categoria e também pela pesquisa de saúde do servidor feita em 2018, reunimos informações necessárias na defesa de que o home office/teletrabalho, se não for bem regulado, pode ser fator de adoecimento do trabalhador, sobretudo neste momento social de forte pressão psicológica.
Comitê Gestor do Teletrabalho
Desde de março de 2019, compomos o Comitê Gestor do Teletrabalho e levanta discussões sobre produtividade, condições materiais e físicas de quem está em teletrabalho, capacitação para os gestores, entre outros apontamentos.
Na última reunião de 2020, em fevereiro, expomos ao próprio presidente do Tribunal, Ricardo Roesler, a falta de padronização de critérios em relação ao gestor, que causam problemas no dia a dia de quem está em teletrabalho, e que os custos com equipamentos não devem ser exclusivas dos servidores.
Penso que o TJ e o SINJUSC poderiam aproveitar o momento que estamos passando para “impor” o teletrabalho aos servidores que querem fazer mas os chefes não autorizam, restringindo o atendimento presencial apenas para casos urgentes e necessários, por telefone também, incentivar os advogados a digitalizarem seus processos físicos, isso já diminuiria a ida deles ao balcão para fazer carga, com a queda na arrecadação todo economia gerada é bem vinda, teletrabalho é qualidade de vida, ficar mais tempo com a família, não perder tempo no deslocamento, ficar parado no trânsito, muitos fatores favoráveis.