É comum pensar em suicídio como uma questão individual, afinal quem causa e sofre a ação é a mesma pessoa. No entanto, o suicídio não mata só uma pessoa e não se morre sozinho. É um problema coletivo, que traz consigo muitas camadas de sofrimento social e pessoal, expressadas em vínculos afetivos enfraquecidos, discriminação, opressão, exploração social, e encobertos por um silêncio isolador e conivente.
Para tanto, o primeiro passo é falar sobre o assunto, compreender o sofrimento daquele que vê na morte como a única saída para a situação em que se encontra por um viés mais amplo e menos culpabilizador da pessoa. No sistema capitalista, em especial com o neoliberalismo, somos colocados cada vez mais isolados e competitivos uns com os outros, de forma que muitas vezes somos alienados da situação frágil em que uma pessoa próxima na vida pessoal ou profissional se encontra. Se a única saída é coletiva, precisamos de todes para ir juntos.
Não deixe de olhar para os seus nesse momento, precisamos quebrar o silêncio que envolve o suicídio, pois falar sobre ele é quebrar estigmas e tabu, para que se procure ajuda psicológica. Nesse sentido, o SINJUSC é um espaço de amparo e fortalecimento de classe, a fim de procurar coletivizar o que muitos pensam que é um problema individual, além de que conta com uma equipe de psicologia.
Mais informações no site do Conselho de Psicologia, AQUI. E também AQUI, no site do Setembro Amarelo.