O Estado de Santa Catarina vem quebrando recordes diários de contaminação por Covid-19, agravados pela variante ômicron. Segundo o último boletim do NECAT-UFSC, mais de 114 mil pessoas foram contaminadas pela covid-19 até a terceira semana de 2022, fato que provocou uma expansão expressiva da média diária de casos, que pela primeira vez superou o patamar de 7.600 casos/dia.
Isso tem gerado muitas filas nas unidades de atendimento, falta de testes, cancelamento de cirurgias e, consequente, sobrecarga nos profissionais de saúde, que há mais de 2 anos estão na linha de frente no combate ao vírus.
Sem espanto algum, mesmo com esse cenário, o Governo do Estado aposta a saúde das pessoas na única medida que tomou nesse início de ano: pediu que as pessoas se cuidassem!
Não há trabalho de buscar mais testes, buscar mais recursos, trabalhar sistematicamente com os municípios, sobretudo os mais afetados, para que se estabeleça medidas de controle da contaminação, chamar servidores concursados às áreas afetadas, expandir as campanhas de vacinação. Nada, absolutamente nada. E para piorar, como os testes estão escassos, porque o Governo do Estado não se preparou, a orientação é que os municípios não testem assintomáticos. A mídia tem divulgado alta porcentagem de pessoas contaminados e sem sintomas. Portanto, não há dúvida em falar que o número real de casos é muito maior que o divulgado.
Aos que não acompanham minimamente a imprensa, há uma falsa impressão de que a pandemia está chegando ao fim: número baixo de internações, menos mortes, casos menos graves da doença. Ao Estado não é apenas impressão, é uma certeza frente ao seu total estacionamento como um órgão público!
Ainda há muitas pessoas morrendo, sim, maioria não vacinadas ou que não completaram o quadro vacinal, mas são vidas e que importam. Vidas que são responsabilidades do Estado, enquanto atravessarmos uma pandemia que carece de competências públicas. A individualização do cuidado não é uma medida de um gestor que prima pela vida das pessoas.
Isso é inaceitável! Governador Moisés assiste em berço esplendido um caos da saúde do Estado. Mantem-se inerte e, assim, deixam as pessoas à própria sorte.
O QUE O SINJUSC ESTÁ FAZENDO?
Como medida para preservar a saúde e a vida da população e servidores do judiciário, o SINJUSC tenta há semanas que o Tribunal reveja o trabalho presencial e priorize o home office. Além disso, também estamos em contato com outros sindicatos, pelo Fórum dos Servidores Públicos de Santa Catarina, articulando uma carta ao governador Carlos Móises.
Também estamos atentos ao cumprimento das restrições impostas, tais como a apresentação do comprovante de vacinação para ingresso nos prédios das comarcas por todo o Estado.
A pandemia não acabou! Pessoas ainda estão morrendo e sendo contaminadas! A saúde está sobrecarregada!
Não aceitaremos omissões de Governos, de qualquer esfera.
E os atrasados!? Cadê licença prêmio!? Cadê triênio!?
Olá, João. As matéria sobre essas lutas estão no site, redes sociais, e-mail!
Inclusive, dia 04/02, tem assembleia geral, já fez sua inscrição?