O governador de Santa Catarina já exonerou 570 comissionados desde a sua posse, no primeiro dia do ano.
Em entrevista coletiva (veja aqui), Carlos Moisés da Silva avisou que extinguiria 922 cargos nomeados sem concurso e funções gratificadas. Ele não deu prazo para isso.
Das 570 exonerações, 78 eram de funcionários das Agências de Desenvolvimento Regional, criadas pelo governador Luiz Henrique da Silveira conforme o projeto de Paulo Eli, mantido por Moisés na Secretaria da Fazenda
Carlos Moisés da Silva disse que as exonerações e outras medidas, como a venda de aviões e a implementação do governo digital, buscam o equilíbrio das finanças.
Somente nos primeiros cinco dias de 2019, governadores eleitos de dez Estados já haviam demitido 22 mil comissionados (veja aqui).
Em abril de 2018, o Sindicato publicou notícia que o Executivo demitia 400 comissionados, enquanto o judiciário catarinense fazia o movimento inverso e criava 462 vagas de livre nomeação com aprovação na Assembleia Legislativa.
O SINJUSC defende a nomeação imediata do Segundo Assessor, concursado, para corrigir o problema de falta de equiparação, bem como melhorar ainda mais o atendimento à população.
Em 2019, o Sindicato faz 30 anos de história na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do judiciário catarinense. E segue na luta para que todos os Segundos Assessores sejam nomeados, e que a administração faça a melhor escolha para a sociedade, realizando concurso em lugar de terceirizar importantes funções e nomear livremente.
Olá, que tal entrar com ação para que o Tribunal de Justiça deixe de nomear Técnicos como “Oficial de Justiça Ad-hoc”, pagando gratificações privativas do cargo e burlando a criação de novas vagas e provimento dos cargos pelo concurso que está em vigência??? Oficial de Justiça “ad hoc” é um absurdo diante da quantidade de pessoas aprovadas que estão esperando nomeação. O Tribunal de Justiça tem condições sim de prover essas vagas legal e rapidamente.
Caro aprovado, a nomeação de Oficiais ad hoc quando há aprovados em concurso vigente certamente é uma medida incompatível com as regras do concurso público. Já estamos levantando as informações de todas as comarcas para tomar as devidas providências. Conte sempre com o apoio do SINJUSC. Obrigado pela mensagem e participação!
Brincadeira esse nosso Judiciário hein! Aproveitando, problema tão grave é a disfunção. Agora falo pelos Secretário de Foro, muitos sem formação em Direito tendo que fazer correições nos cartórios extrajudiciais. Não são auditores, nem advogados do Foro, e nem ganham gratificação para tal. Previsto no código de normas da CGJ, já que o Corregedor do Fórum é o Juiz Diretor, ou nomeia um assessor para cuidar do extrajudicial, ou a própria CGJ tira do Fórum essa incumbência, e forma um nucleo proprio para isso para atuar em todo Estado. Secretário do Foro tem que cuidar do Fórum.