Negociação pela #databasejá ganha otimismo

Campanha #databasejá avança em diálogo com o desembargador Salim Schead dos Santos. Em reunião com o magistrado sobre a reposição inflacionária de 2,4%, reforçamos todos os argumentados pelo reconhecimento do pagamento: há margem financeira para pagar, ilegalidade da LC 173/2020 (não se aplica aos Estados) e importância de reconhecer a altíssima produtividade dos servidores neste momento de pandemia. Na ocasião, o desembargador comentou que a reivindicação é justa e se disse otimista em relação a esta pauta.

O movimento em defesa do reconhecimento segue por todo o Estado e pedimos aos colegas que somem força e nos enviem fotos com cartazes usando a #databasejá. Os registros podem ser enviados pelo Conecte SINJUSC (48) 9 9642-6874.

Nossa reivindicação é justa e é um Direito! Há meses estamos em negociação com a administração do Tribunal de Justiça. Exigimos valorização e respeito. Até aqui, o diálogo tem sido primordial, mas é preciso que se avance nas negociações. A categoria cobra ações e medidas efetivas!

2 comentários

  1. “Nossa reivindicação é justa e é um Direito!” Que é um “direito”?

    Não parece que é um DIREITO, ainda que esteja em texto tão importante como é o caso do Art. 37, inciso X, CRFB/88:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    ….
    X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, ASSEGURADA REVISÃO GERAL ANUAL, SEMPRE NA MESMA DATA e sem distinção de índices; (grifo em caixa alta).

    Direito. Ah o Direito! Companheiros, o patrão não pode cumprir com o direito da categoria. Vejam que está explícito no texto constitucional, mas ao arrepio da Carta fazem o que querem. Nessa via, nada respeitam. E não podem, pois são apenas gerentes dos “donos do poder”, leia-se, a burguesia capitalista.

    Como os “gerentes” vão pagar os juros da dívida ao sistema rentista, se não for espremendo o orçamento público, a categoria dos servidores públicos e a classe trabalhadora de forma geral? Repito. Não respeitam nem a Constituição, que é documento de “conciliação fundamental” entre o trabalho e o capital.

    Por que temos, também, que respeitar? Aliás, a GREVE, direito constitucional fundamental da classe trabalhadora NUNCA é respeitado. Ainda que a GREVE seja “legítima e legal”, sua licitude, nos tribunais, obriga que os trabalhadores reponham as horas “paradas” durante o movimento paredista. Que direito é esse? É do trabalhador? É evidente que não. É só a garantia de que o patrão terá sua produção.

    E no serviço público? Nesse é só a garantia de que o patrão continuará sucateando o serviço e alardeando, pelos meios de comunicação e editorias “isentos”, de que a culpa da má qualidade do serviço público é do servidor público e do “inchaço da máquina estatal”. Jamais dirá que assim o é, pois trata-se de interesse do capital.

    Dito isso, que temos ainda a negociar com os “gerentes” do capital no Tribunal? Maio de 2020 já passou tem algum tempo. Alguém já foi ao super mercado nos últimos tempos? Precisamos falar em GREVE.

    • Manchete na página do TJSC:

      “Engajamento de servidores para digitalização de unidade resulta em elogio funcional”,

      Neste link https://www.tjsc.jus.br/web/imprensa/-/engajamento-de-servidores-para-digitalizacao-de-unidade-resulta-em-elogio-funcional?inheritRedirect=true&redirect=%2F

      Elogio funcional. Que maravilha!

      Os trabalhadores daquela unidade realmente devem ser elogiados, mas não apenas isso. O respeito a seu direito seria “de bom gosto”. Aqueles trabalhadores já somam a defasagem em seu salário da ordem de 2,4%, desde de maio de 2020. Isso na melhor hipótese, pois a aferição se dá anualmente, porém a corrosão no salário é diária. Isso quer dizer que quando é feito o cálculo da inflação no período os trabalhadores já contam com prejuízo pretérito.

      Sendo assim, deveríamos perguntar se nos basta o #DataBaseJá. Parece que não.

      Os “gerentes” (aqueles que dirigem o Poder “independente”) e o “patrão” (os donos do poder de fato, leia-se a burguesia capitalista) só entendem uma coisa: GREVE.

      Desculpe a falha! Entendem outra coisa também: REVOLUÇÃO SOCIALISTA.

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