Jorginho promete revogação dos 14% e entrega segregação da previdência 

A segregação de massas aprovada por 29 dos 40 parlamentares da Assembleia Legislativa (Alesc) nesta terça, dia 19 de dezembro, vai ampliar o déficit da previdência e impulsionar novas reformas que retiram mais direitos de trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos estaduais já nos próximos anos.

A proposta tramitou em tempo recorde, apenas 27 dias, e ocorreu paralelamente ao debate das chamadas emendas parlamentares, milhões de reais que deputados e deputadas da Alesc podem destinar a municípios e instituições em função de compromissos políticos assumidos durante o mandato.

Depois da votação, a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, dialogou com manifestantes.

Os deputados e deputadas que cederam à “chantagem” do governador Jorginho Mello, foram: Altair Silva (PP), Ana Campagnolo (PL), Camilo Martins (Podemos), Carlos Humberto (PL), Delegado Egídio (PTB), Emerson Stein (MDB), Fernando Krelling (MDB), Ivan Naatz (PL), Jair Miotto (União Brasil), Jessé Lopes (PL), José Milton Scheffer (PP), Júlio Garcia (PSD), Antídio Lunelli (MDB), Marcius Machado (PL), Marcos Vieira (PSDB), Marcos da Rosa (União Brasil), Massocco (PL), Mauro de Nadal (MDB), Maurício Eskudlark (PL), Maurício Peixer (PL), Napoleão Bernardes (PSD), Nilso Berlanda (PL), Oscar Gutz (PL), Pepê Collaço (PP), Paulinha (Podemos), Tiago Zilli (MDB), Sargento Lima (PL), Sergio Motta (Republicanos) e Volnei Weber (MDB).

Contudo, nove parlamentares foram consequentes e votaram contra a segregação que pode destruir a previdência estadual: Luciane Carminatti (PT), Fabiano da Luz (PT), Marquito (Psol), Lucas Neves (Podemos), Repórter Sérgio Guimarães (União Brasil), Rodrigo Minotto (PDT), Padre Pedro Baldissera (PT), Neodi Saretta (PT), Matheus Cadorin (Novo) e Mario Motta (PSD).

O deputado Vicente Caropreso (PSDB) não estava presente no memento da votação do PLC 31/2023 nesta terça, 19 de dezembro.

REVOGAÇÃO DE JORGINHO SÓ VAI ATÉ METADE DA PROPOSTA DOS TRABALHADORES

A votação foi a mesma em relação à revogação dos 14%, com 30 parlamentares aprovando a ampliação escalonada da faixa de isenção dos 14% para dois salários mínimos em 2024, dois salários mínimos e meio em 2025 e três salários mínimos (R$ 3.960) em 2026. Do outro lado, os mesmos nove votaram pela isenção até o teto do INSS (R$ 7.507,49).

8 comentários

  1. Emendas parlamentares é um nome bonito para a compra do voto dos deputados. Acontece aqui como acontece em Brasilia. O governo paga para os parlamentares aprovarem o que lhe convém. Esses são os “representantes do povo”. Parabéns aos envolvidos.

  2. De qualquer forma temos que louvar e agradecer pela luta. Na nossa vida se perde algumas batalhas mas a luta continua. Vai levar alguns anos mas vamos aos poucos tirar esta corja que são contra os trabalhadores.

  3. Sempre as mesmas corjas votando contra os aposentados ,pensionistas e os servidores públicos de SC! Terão as respostas nas urnas 😡😡😡 Deveriam cumprir seus deveres de representar os cidadãos.. mas se rasteijao as vontades e maldades dos governadores e traíram novamente os aposentados!

  4. Nosso troco deve ser dado nas eleições, não somente com o nosso voto, mas com os votos de todos aqueles que podemos influenciar; familiares e amigos.

  5. Jorginho Melo e mais alguns Deputados não vão se reeleger igual aconteceu com Moisés.

  6. Nós aposentados e pensionistas já contribuímos com o Estado quando estamos na ativa 20 30ou até 40 anos trabalhando e contribuindo para aposentados mesmo aposentados os deputados têm a cara de pau de votar para retirar mais 14% do nosso ganha pão é uma injustiça muito grande .Isto é para mantermos a mordomia destes tais deputados a qual os elegemos .É uma vergonha, muitas vezes o nosso salário não dá nem para comprar os nossos medicamentos que necessitamos com o desgastes do nosso trabalho

  7. a.historia.nao.para…devemos.nos.preparar.para.continuar.a.luta.e.derrubar.injustiças……pincipalmente.nos.focar.em.votar.em.deputados.q.sejam.ligados.ao.povo…….enfrentar.o.neoliberalismo.hoje.e.sempre…….

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