O governador Jorginho Mello (PL) pretende abrir mão de R$ 24,4 bilhões em renúncias fiscais durante o ano de 2025 contra cerca de R$ 21,8 bi previstos para 2024, um crescimento de 11,92%. Mais de 70% dessas isenções beneficiarão os setores de importação (36,78%), da indústria (10,12%) e do agronegócio (23,4%).
Em 2024, o investimento em pessoal do Estado de Santa Catarina cresceu apenas 5,8% para uma inflação de 4,83% (IPCA) no período e manteve a força de trabalho praticamente estagnada. Isso quer dizer que o Governo não tem priorizado investimentos na remuneração e contratação de mais profissionais que atuam, por exemplo, em escolas e hospitais públicos.
De acordo com o economista Maurício Mulinari, “o modelo econômico adotado pelo governo Jorginho, ao promover a estagnação no investimento com servidores públicos que fazem o atendimento para a população, segue sendo de precarização das áreas sociais e de ampliação dos repasses de recursos públicos para os grandes empresários que sequer pagam impostos”.
Para dirigentes do Fórum Catarinense de Defesa do Serviço Público, “Santa Catarina enfrenta problemas com enchentes e a falta de balneabilidade nas praias que acaba causando uma epidemia de viroses. Mesmo assim, o atual governo prefere seguir com isenções fiscais bilionárias ao invés de investir no serviço público para garantir saneamento básico e uma política de prevenção de desastres naturais séria”.
Se fosse um político de esquerda estariam aplaudindo de pé e chamando a oposição de fascista. Logo, com meridiana clareza, vemos o tamanho da inveja dos integrantes do SINJUSC, que sabem que aqui em SC a esquerda nem barulho consegue fazer
Caro Guilherme, o objetivo da notícia é chamar a atenção para o fato de que o Governo Jorginho Mello não prioriza os serviços públicos e nem os profissionais que neles trabalham.
Bem isso Guilherme. Tudo agora resume-se em falar mal de determinados políticos e levantar “bandeiras”. Esse mundo tá chato demais… Em Santa Catarina, graças a Deus a maioria é contra o PT. Acho que o SINJUSC deveria se preocupar mais com a nossa tabela e menos com o Jorginho.
Lamentamos, Mayra, que depois de explicarmos tantas que as isenções ficais impactam diretamente no orçamento do Governo e do TJSC e , portanto, na política salarial de ambos, ainda não tenhas entendido o porquê das matérias.
Sempre tento entender o que pensa um assalariado de direita? Como ele chegou a isso?Como ele não sabe o lugar dele no mundo?
Eu não consigo acreditar nas coisas que as pessoas pensam e publicam. Guilherme Azevedo, tu concordas com a atitude do Jorginho (pequenino até no nome)? Eu acho que as pessoas por causa do ódio destilado durante 4 anos, perderam a noção de realidade, de civilidade. O que a notícia dada pelo Sinjusc tem a ver com o seu comentário????
Concordo! Para um país com desigualdade social gritante (diversos gráficos e estudos mostram o Brasil nas primeiras posições), priorizar renúncia fiscal em um estado campeão da guerra fiscal deveria dar cadeia.
Hoje há 106 vagas das 150 previstas em lei de Auditor do Estado, com concurso de 2022 só homologado em 2024, após pressão do mesmo político que assinou as renúncias fiscais.
O controle interno evita desperdícios, melhora a eficiência, assessora o governo, enfim, valoriza a Despesa Pública em obras, serviços que irão impactar a vida da população.
Renúncia fiscal melhora o bolso de alguns em detrimento da coletividade, sem indicadores que balizam a eficiência dessa medida tão demagógica!
exato…isenções absurdas…….é o privado tomando conta do Estado…precisamos reverter isso imediatamente…..votando em pessoas compromissadas com o povo……
Abrir mão da arrecadação tem impacto direto na gente. Logo o TJ vai dizer que o repasse do duodécimo diminuiu porque a arrecadação tá menor. E a gente fica sem tabela.
Acho engraçado o SINJUSC sempre aliviar a barra da presidência do TJSC que é outro poder, nada tem a ver com o executivo do estado como se esse sindicato fosse representante do executivo!! Parem de fazer politicagem barata e cobre de maneira eficaz o PRESIDENTE DO TJSC por favor!!!! Há muito recurso em caixa efeito da produção do empresariado do estado!!! Não há crise alguma no estado, pelo contrário!!!! PAGA MEU GANHO REAL TJSC!!!!!!
Olá Chico, não sei se você sabe, mas quem assina o duodécimo, a reestruturação de carreira, entre várias outras coisas, depois de aprovado na Alesc, é o governador do Estado. Além disso, o que ele deixa de cobrar dos empresários ricos, não entra no caixa do TJSC e reduz a possibilidade da administração fazer política salarial. Então é preciso cobrar os dois, governador e presidente do TJSC!