Só em 2023, o Governo Jorginho Mello abriu mão de R$ 21,65 bilhões em impostos, beneficiando assim um grupo pequeno de empresários ligados principalmente às importações/exportações, à indústria e ao agronegócio. No mesmo período, Jorginho investiu R$ 14,38 bilhões na saúde e educação públicas que beneficiam mais de 7,5 milhões de catarinenses.
Apesar de cumprir o mínimo constitucional que determina o investimento de 12% e 25% da receita líquida do Estado, respectivamente, em saúde e educação, a execução orçamentária do primeiro ano de Governo mostra que Jorginho prioriza grandes empresários ao invés de escolas e hospitais públicos que atendem a população.
O montante que deixou de ser cobrado do setor empresarial é 33,58% maior do que o investido na saúde e educação públicas. Os R$ 21,65 bi das isenções representam ainda quase metade dos R$ 45,66 bi da receita líquida total arrecadada em 2023 e superaram os R$ 20,94 bi destinados ao pagamento dos salários de quase 140 mil trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos estaduais no período.
Mesmo assim, durante a sessão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) que aprovou as contas de 2023 do Governo do Estado na quarta, dia 5 de junho, o Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert (foto), disse que a política de redução de investimentos nos serviços públicos vai continuar.
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