O Tribunal de Justiça não divulga, mas conforme dados da Secretaria da Fazenda do Estado, a arrecadação no primeiro semestre de 2017 teve um crescimento de 6% (janeiro/junho), e se comparado apenas o mês de junho de 2016 com 2017 o aumento chega ao percentual de 9,8%. Já o Diário Catarinense aponta em seu Caderno de Economia que a indústria deu um salto de 1,4% de abril para maio deste ano e que em relação ao mês de maio de 2016 o percentual é de 9,5%. Enquanto isto a inflação deste semestre é de apenas 3,6%.
Os dados apontam que a economia cresce. Claro que a arrecadação poderia ser ainda maior caso o cenário econômico e político fosse melhor, mas ainda assim a arrecadação está bem próxima do orçamento realizado, ficando o Tribunal de Justiça com um pequeno déficit de aproximadamente R$ 8 milhões num orçamento de R$ 1,3 bilhões, ou seja, praticamente a arrecadação está dentro da meta.
O crescimento da arrecadação juntamente com o aumento do duodécimo permitem que o Tribunal de Justiça possa efetuar os pagamentos que deve ao trabalhador sem qualquer problema. Há orçamento suficiente e suporte econômico para bancar a implementação efetiva da data-base 2017. O problema orçamentário não se encontra por falta de previsão na ALESC, mas na decisão política dentro do Tribunal de Justiça que não quer pagar em dia o que deve aos trabalhadores.