Sônia Fleury é uma das intelectuais que idealizaram o SUS (Foto: Tiago Carneiro/Ascom CNS).

Idealizadora do SUS fala sobre o Brasil antes e depois do maior sistema público de saúde do mundo

Na sexta, dia 30 de agosto, Sônia Fleury, uma das militantes e intelectuais que contribuíram para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, vai à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) falar sobre o Brasil antes e depois da criação do maior sistema público de saúde do mundo. O debate acontece a partir das 9h30 da manhã no auditório do 1º andar do Espaço Físico Integrado (EFI) do campus da UFSC do bairro da Trindade em Florianópolis.

A conversa com Sônia faz parte da programação do “Por Um Fio: Seminário Internacional de Saúde e Trabalho” , que acontece na UFSC de 29 a 31 de agosto. O Evento é uma parceria do Fazendo Escola com a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (Abet), o Laboratório de Sociologia do Trabalho da UFSC (Lastro) e o mandato do deputado federal Pedro Uczai (PT-SC). Veja abaixo a programação completa do evento:

29/08 – QUINTA-FEIRA

15h00-19h00 | Credenciamento

EFI – Espaço Físico Integrado, 1º andar

18h30 | Abertura

EFI — Auditório, 1º andar

  • Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
  • Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames)
  • Fazendo Escola – Centro de Estudos e Pesquisas em Trabalho Público e Sindicalismo 
  • Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO)
  • Sindicato de Trabajadores Judiciales de la Provincia de Santa Fé – Argentina
  • Sindicato de Trabajadores Judiciales de la Ciudad Autônoma de Buenos Aires – Argentina

19h00 | Mesa 1 Você que lute: trabalhando junto e sofrendo sozinho

EFI — Auditório, 1º andar

Como você definiria o que é saúde? O trabalho é culpado pelo nosso adoecimento? Nesta mesa, será discutida a ideia de saúde além da simples ausência de doença, explorando um conceito ampliado que considera o acesso a direitos e as estruturas desiguais que marcam a formação do Brasil e da América Latina. Debateremos como o neoliberalismo impacta não só a saúde dos trabalhadores, mas também a maneira como a ideia de bem-estar é pensada no cotidiano e no trabalho. Também compartilharemos experiências de promoção de saúde que tiveram a participação ativa de trabalhadores.

  • Marcio Farias (PUC/SP)
  • Ronaldo Teodoro (IMS/UERJ; Fiocruz)
  • Francisco González (Alames/Venezuela)
  • [Mediação] Ellen Carolina Pereira (SINJUSC)

30/08 – SEXTA-FEIRA

09h30 | Mesa 2 A saúde será coletiva ou não será!

EFI — Auditório, 1º andar

Se durante a pandemia você se perguntou o que seria de nós sem o Sistema Único de Saúde, já imaginou como era o Brasil antes dele? Você sabe o que significa “saúde coletiva” e qual a diferença em relação a “saúde pública”? Nesta mesa, exploraremos as disputas políticas e conceituais que deram origem ao maior sistema de saúde do mundo e que continuam a influenciá-lo. Discutiremos as políticas públicas voltadas para a saúde do/a trabalhador/a e debateremos as possibilidades de acesso e participação que os usuários e organizações civis têm nesse campo.

  • Sônia Fleury (Fiocruz)
  • Maria Maeno (Fundacentro)
  • [Mediação] Fabrício Menegon (UFSC)

14h00 às 16h30 | Oficinas

CFH, Bloco B — salas de aula

Oficina 01 | Caminhos do Trabalho: suporte médico, sociojurídico (com emissão de CAT) e acompanhamento psicológico

Responsáveis: Liliam Deisy Ghizoni (UFSC), Lihla Zaslavsky (UFSC), Fernando Prado (UFSC), Eliana Funk (UFSC)

Oficina 02 |  Notificação de agravos em Saúde do Trabalhador no SINAN: compartilhando a experiência da Visat Florianópolis

Responsáveis: Lizandra da Silva Menegon (UFSC), Fabrício Augusto Menegon (UFSC), Camila Boff (Visat Florianópolis), Liga Acadêmica de Saúde Coletiva (Lasac/UFSC)

Oficina 03 | Elaboramos uma pesquisa, a categoria respondeu e temos os dados. E agora, José?

Responsáveis: NEPPOT/UFSC e UNR/Argentina

Oficina 04 | Violências morais, saúde mental e exercício do poder no contrato de emprego

Responsáveis: Piero Rosa Menegazzi (Procurador chefe, MPT-SC) e [Mediação] Mateus Bender (Lastro/UFSC e PPGD/UFPR)

17h00 | Conferência Assédio moral no trabalho

EFI — Auditório, 1º andar

O assédio se tornou tão generalizado no trabalho que  alguns especialistas o apelidaram de “praga do século XXI”. Porém, ele não pode ser visto como a somatória de casos individuais e isolados, mas sim enquanto reflexo da maneira como instituições públicas e privadas organizam o trabalho e transformam o assédio em técnica de gestão. Devido à importância desse assunto e seu impacto na saúde das/os trabalhadoras/es, teremos uma conferência  com o Prof. Roberto Heloani, referência no tema. Afinal, é preciso conhecer o inimigo para combatê-lo!

  • Roberto Heloani (Unicamp; ABET)
  • [Mediação] Suzana Tolfo (NEPPOT/UFSC)

19h30 | Atividade Cultural P?-à-Porter – Performance Cênica
EFI — Anfiteatro, 1º andar

31/08 – SÁBADO

09h30 | Atividade Cultural Grupo Mãe da Rua –  Intervenção Teatral
EFI — entrada no térreo

10h00 | Mesa 3 E fora do stories? Tecnologia, intensificação do trabalho e tecnostress

EFI — Auditório, 1º andar

Nos últimos anos, diante dos nossos olhos e ao alcance dos dedos, a tecnologia deu saltos antes inimagináveis Se tudo está supostamente mais inteligente e mais automatizado, não era para a classe trabalhadora ter mais tempo livre? Ao invés disso, síndromes como o burnout e a ansiedade têm se generalizado. Qual a explicação? Existem alternativas? Como a tecnologia tem redefinido nossa relação com trabalho, saúde, tempo e espaço? O que os sindicatos podem fazer? E como essas mudanças impactam mulheres, negras/os, países periféricos? Vem com a gente que essa mesa promete!

  • Deivison Faustino (Unifesp)
  • Carla Antloga (Unb)
  • Alcides Campelo (Sindjud/PE)
  • [Mediação] Jordanna Monteiro (Sindjud-PE)

14h00 às 16h30 | Oficinas

CFH, Bloco B — salas de aula

Oficina 05 | O clima do trabalho não está bom, meu amigo parece adoecido. O que eu posso fazer?

Responsáveis: Matheus Graoske (SINJUSC/Fazendo Escola)

Oficina 06 | Refletir, criar e divertir: passo a passo de um teatro desejante por ‘adiar o fim do mundo’

Responsáveis: Maria Gabriela (Grupo de Teatro Mãe da Rua/SP)

Oficina 07 | Tempo de trabalho e tempo de vida: como o sindicalismo pode atuar nas disputas em torno da jornada?

Responsáveis: Ana Carolina Lôbo (FENAJUD), Cássio Cardoso da Silva (OAB/RS)

Oficina 08 | Implicações de gênero na produção e na invisibilidade de adoecimentos laborais

Responsáveis: Thaís de Souza Lapa (Lastro/UFSC; ABET), Louisa Acciari (PPG/História UFSC), Julia Lodetti (Lastro/UFSC), Alice Kaspary (Lastro/UFSC)

17h00 | Lançamento do livro ‘Futuros do trabalho: reconstruindo caminhos para a proteção social no Brasil’

EFI — Anfiteatro, 1º andar

18h00 | Mesa 4  Deprimidos e unidos! Politizando a tristeza através da organização coletiva

EFI — Auditório, 1º andar

É possível transformar o sofrimento individual em luta coletiva? Os sindicatos e movimentos sociais podem se tornar espaços de acolhimento e promoção da saúde? Como saúde mental e política se entrelaçam?  Como podemos construir perspectivas coletivas capazes de desafiar um cenário onde o fim do mundo parece mais próximo do que o fim do capitalismo? Estes são alguns dos questionamentos que devem atravessar nossa mesa de encerramento.

  • Rachel Gouveia Passos (UFRJ)
  • Jorge A. Kohen (UNR/Argentina)
  • Carolina Rodrigues Costa (SINJUSC)
  • [Mediação] Thaís de Souza Lapa (Lastro/UFSC; ABET)

20h00 | Festa de encerramento “Samba da Búia
Bugio Trindade – Servidão Cristiano Vanderlei Faria, 25. Trindade

62 comentários

    • Muitos de nós pagaram plano de saúde privado por décadas para ter nossas vidas salvas pelo SUS. No caso específico da pandemia foram milhões de pessoas!

      • Os planos de saúde não estão diferentes do SUS não. Hospitais superlotados, agendamento de consultas para até seis meses de espera. O que seria das pessoas que não tem um plano de saúde? Iam recorrer a quem? Meu pai é um desses que precisou agora recentemente de uma internação,foi muito bem tratado.

      • O SUS salvou a minha vida, revolveu minha mobilidade, que poderia ter perdido por causa de um acidente. Tive todo o meu tratamento, cirurgia, fisioterapia paga pelo SUS. Viva o SUS nosso de cada dia!!!!

    • Sim, mas antes do SUS Só tinha atendimento quem pagasse. Vc Pode pagar plano de saude, mas a maioria da população Não pode. Vamos valorizar o que temos.

      • Antes do SUS da CF de 88.
        Lembro-me de usar o INPS, que não era pago.
        Existia atendimento gratuito sim, porém não estruturado como é hoje.
        O SUS é bom, porém lento.

    • Que colocação pobre, suas palavras mostram que você não conhece o Brasil e vive em uma bolha,como alguns que conheço particularmente, uma pobreza cultural, sem conhecimento histórico de luta do povo, lamentavelmente.

    • Quem precisou ou precisa fazer hemodiálise pode contar com o SUS ou se tiver em média R$ 5.000,00 por semana para fazer particular, dá dispensar o SUS. Viva o SUS.

      • Não vai ser transmitido Selma, mas gravaremos a intervenção da Sônia Fleury e vamos disponibilizar aqui no site do SINJUSC!

  1. Boa noite!
    Eu acho o sistema sus, bom.
    Mas o grande desafio,da ministra da saúde, é acabar com a enorme fila,no sisreg.
    Quando entrou, prometeu, multiroes.De operações até aos sábados e até agora nada.

    • No meu estado Fortaleza isso já esta acontecendo nesse sábado 24/082024 teremos postos de saúde abertos das 07 às 17h pra atender justamente esses usuários que estão em fila de espera. Parametrização sendo realizada. É bom ir mais ao posto de saúde no qual é cadastrado e se informar. Sou Agente Comunitário de Saúde e tenho muito orgulho e respeito pelo SUS e sei na real a situação de muitas famílias. Agora se não quer fazer parte se recusa aí paciência.

  2. O SUS deve ser orgulho para os brasileiros, com o raciocínio de que nos outros países, tudo é PARTICULAR, ou seja tem que pagar e não é barato , o SUS não é perfeito, mas é modelo pra muitos países, temos que ver muito bem quem elegemos e cobrar políticas públicas de qualidade #VIVAOSUS

  3. Eu sonhei junto com a Sônia Fleury e o Movimento pela Reforma Sanitária para termos o SUS e pela Democracia visto que não podíamos votar na década de 1980.
    Saúde é democracia!!!

  4. O SUS é maravilhoso e não podemos esquecer que não é apenas o atendimeno médico.O cuidado da água que tomamos e o alimento de comemos é SUS!!Bem como as vacinas,tratamentos que só no SUS tem entre tantos outros…

  5. Será transmitido em algum plataforma para podermos assistirmos? Seria muito bom essa possibilidade.

  6. Excelente evento. O adoecimento no mundo do trabalho. A necessidade de se associar em Sindicatos.

  7. Quando demos conta, eu na Juventude, do inaps havia classificação. Fomos para trincheira lutar, por uma Constituição que estraisse os anceios de um Povo sedento de liberdade, que 5 outubro se concretiza. Mas a luta teve que continuar na busca das regulamentações dos descritos de nossa Carta magna. Muita luta, muita conversa, para criação do Sistema único de Saúde o nosso SUS. Agora o Capital mais unido de que o Trabalho, quer avançar, arrancar direitos constituídos. Saliento, quando “eles” privatizarem tudo, quem mais vai pagar, será os que mais pagam impostos e os que mais necessitam.

  8. O SUS é uma grande conquista, sem dúvida. Mas está muito longe de ser o que o cidadão brasileiro merece. Nós população, devemos nos unir aos profissionais da Saúde pra cobrar de nossos governantes eleitos profissionalismo e menos politicagem

  9. Bom dia, deppis da Pandemia, um evento como este precisa ser híbrido e, permitir wue mais pessoas possam assistir.

  10. Seria muito bom se fosse feito estas palestras em todos os Estados do Brasil
    Outro fato o SUS precisa ser fiscalizado em Todo território (Os funcionários tenho certeza que ia melhorar é muito não tem isso , isso não pode,) tem que ser fiscalizado mas por fiscais federais hospitais postos de saúde, pq sempre vemos na TV que verbas estão indo para algum lugar, então pq falta tanta coisa?

  11. Bom dia! Estou maravilhada com a brilhante ideia e parabenizo a todos pela proposta do evento. Trabalho na FIOCRUZ do Rio de Janeiro no Projeto “A Saúde na Favela pela Perspectiva Antirracista”, uma parceria com o MNU, realizando oficinas nas Comunidades e não poderei me deslocar. Gostaria de saber se o evento será transmitido pela internet?

  12. Ao contrário de muitos eu tive uma experiência muito positiva com o SUS. Meu pai foi muito bem atendido e recebeu tratamento em casa por uma equipe multidisciplinar. Recebendo carinho e respeito até a sua partida. Só tenho gratidão ao NIRAD/DF.

  13. Quando era criança tive que ser registrada no nome da minha avó, pra poder usar o leito do hospital.
    Eu vivia doente,eu agradeço muito ao SUS e a idealizadora ,pois se não fosse por ela muitas outras pessoas teriam falecido.
    Reclama do SUS mas muitos convênios estão pior,falo por experiência, minha amiga paga certinho e na hora de fazer acompanhamento é pior que o SUS,fora que os medicamentos são caros,ou vc alimenta ou vc compra medicamentos.

  14. Poucos paga planos de saúde, e a maioria da população é atendida pelo sus, significa que funciona bem.sus,sus,vamos defender.

  15. Tô na fila de espera pelo médico vasculhar, só Deus sabe quando vai sair vou no Amã do parque Paulista em São Miguel Paulista, um péssimo atendimento!!!!

    • É verdade Janice, o SUS também tem problemas. É por isso que precisamos seguir lutando por mais investimentos e políticas públicas de saúde!

  16. Parabéns pelo pertinente e relevante evento. Fiquei feliz quando li a matéria. Sou enfermeira sanitarista, já aposentada e participei de toda a trajetória do SUS, aqui no Amazonas.

  17. Boa tarde,as pessoas falam do SUS por falta de conhecimento e por não conhecer nem seu próprio direitos…

  18. Parabéns ao SUS! Sua grandiosidade que salva vidas. Eu uso e recomendo, mesmo tenho outro plano.

  19. Raramente há espaço de discussão sobre o adoecimento epidêmico que silenciosamente acomete os profissionais que trabalham no SUS, adoecimento diretamente relacionado aos processos de trabalho (carga horária, número de atendimentos, característica do serviço altamente estressante) …uma pena que estes atores que contribuem para o fortalecimento do SUS diariamente estão pouco a pouco ficando sem forças….
    Talvez fique para as próximas gerações observarem os dados e proporem mudanças….
    Enquanto isso, a atual geração pode ser chamada de “bois de piranha”

  20. A espera para consultas, exames e volta ao médico. Só acontece nas últimas. Muito a desejar.

    • É por isso que precisamos continuar lutando não apenas pela continuidade, mas pela melhora do SUS, Regina!

  21. Bom aqui na minha região zona leste de São Paulo, o sus está um lixo. Hospital cidade tiradentes um verdadeiro açougue humano

    • É Jony, a SUS tem problemas, muito! Por isso precisamos seguir exigindo mais atenção e verbas para o SUS! A valorização dos profissionais de saúde é um caminho!

  22. Gostaria muito de participar, porém moro em outro Estado. Vcs poderiam disponibilizar todo o conteúdo, live ou material físico para outros estados e tbm p os sindicatos da categoria da saúde. Obrigada. Muito atual e oportuno os temas abordados. Sou trabalhadora no SUS , Estado de Goiás.

    • Olá Maria Alice, não vai ser transmitido, mas gravaremos a intervenção da Sônia Fleury e vamos disponibilizar aqui no site do SINJUSC!

  23. Para quem não sabe o SUS tem um enorme rede de voluntários por trás da sua estrutura, que doam seu tempo sem remuneração, para tentar compensar a falta de compromissos dos nossos políticos com a população.
    No papel do controle social. Conheci esta estrutura agora e me surpreendi. É algo fantástico! Tiro meu chapéu. O SUS ainda vai crescer/aperfeiçoar muito.

  24. Não tenho o que reclamar ! A dois anos atrás precisei ir para o hospital 🏥 público !Fui muito bem atendida final de 2022 ,foi descoberto que eu estava com Carcinoma urotelial na bexiga maligno e evasivo ! Com graça de Deus fui muito bem atendida por especialistas ! Hoje estou fazendo tratamento na oncologia já fiz cirurgia também agradeço os médicos 🚑 ! Hoje só tenho a agradecer ao Sus é com a cura

  25. abraSUS. Sem luta , e valorizar o que temos, continuaremos na mesma. É só ter conhecimento e buscar seus direitos. Temos Controle Social, onde podemos envolver usuários, trabalhadores,gestores e prestadores de serviço é só participar e fazer valer seus direitos, no local onde você esta. Posto de Saúde. UPA, Hospital.

  26. Quem sabota o SUS? Quem tem a doença como mercadoria? A falta de controle social faz parte da política daqueles que não querem a população fiscalizando e exigindo a correta e adequada verba pública.

  27. Bom dia, muito pertinente esse evento, sou ACS e vejo o quanto é importante o SUS na vida das pessoas, onde moro e atuo em Corumbataí SP, uma cidade de 4.000 habitantes 90% da população não têm plano de saúde e os que têm retiram a maioria dos medicamentos na farmácia da UBS e na farmácia popular, ou seja também dependem do SUS. Quando ocorre algum acidente ou emergência o socorro é feito pelo SUS, a imunização, o transporte para tratamento também sao feitos pelo SUS. Nosso país é continental, tem muita diversidade cultural e principalmente social e econômica, falta estrutura sanitária em muitos locais, é necessário muito investimento e mais participação da sociedade para cobrar e fiscalizar os órgãos e agentes públicos para melhoria dos serviços ofertados, parabenizo a todos os idealizadores e os que lutaram e ainda lutam para que o SUS exista e se torne cada vez melhor. Viva o SUS!

  28. É um dos melhores. Porém pode aínda melhorar. adiantar as cirurgias. diminuir as filas.fazer diálogos entre a população e o sistema

  29. Sou conselheira do Conselho Municipal de saúde de Três Lagoas MS, luto pelo sus , trabalho incansavelmente por um SUS de qualidade, agora nossa gente ainda nao colabora com uma fiscalização diária. Reclamar somente nao ajuda.

  30. O SUS, somos todos nós. Seu fortalecimento, suas ações, seu controle social. Depende de cada um de nós, do quanto querermos que funcione e como irá funcionar.
    Está presente lá nas urnas e se renova a cada 2 anos, quando votamos em deputados, senadores, prefeitos, governadores e presidentes que não nos representarão neste projeto economico e social enquanto nação. Continua presente a cada encontro de gestores e comunidade em todos os municípios do Brasil, onde o controle social se faz presente por meio de nossos representantes comunitários.
    Então, devemos nos perguntar: o que fazemos para fortalecer o SUS? O SUS que foi idealizado e criado lá no final da década de 1980?
    Pude viver e participar desta construção magnífica de projeto social. Mas nós precisamos estar integrados neste plano para que ele efetivamente funcione…

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