Fenajud e Fenajufe fizeram ato pela democratização do CNJ e suspensão imediata da Resolução 481/22

GT da Fenajud discute trabalho não presencial e saúde

A Fenajud e o Sinjusc seguem cobrando a suspensão da Resolução 481/22 – que alterou as regras do trabalho remoto nos Tribunais – e a abertura de um canal de diálogo permanente com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas ao mesmo tempo a Federação lança o Grupo de Trabalho Tecnologia, Trabalho Não Presencial e Saúde que já tem encontro marcado para o dia 7 de março.

As reuniões do GT acontecem às segundas sextas-feiras de cada mês, entre 15h e 17h, sempre com um tema específico que será trabalhado a partir da intervenção de um convidado ou de textos de referência. Pelo menos um representante de cada sindicato filiado deve participar dos debates que não são restritos às direções.

O tema do encontro do dia 7 de março será “Apontamentos para entender a evolução tecnológica experimentada nos últimos anos e as alterações na organização do trabalho”. O calendário de reuniões vai até outubro, quando o GT vai propor encaminhamentos práticos a partir do acúmulo gerado pelas discussões.

ATO EM FRENTE AO CNJ BUSCOU DIÁLOGO COM ROSA WEBER

No último dia 8 de fevereiro, o Vice-presidente e a Secretária de Assuntos Jurídicos do SINJUSC, Neto Puerta e Claudia Coradi, estiveram em Brasília e participaram do ato organizado pela Fenajud e pela Fenajufe para cobrar mais democracia no CNJ.

Uma comitiva da Fenajud foi recebida pela desembargadora Carmem González, juíza auxiliar da presidente do CNJ e da Suprema Corte, ministra Rosa Weber. Na reunião, os representantes da Federação defenderam a participação das entidades nas mesas temáticas que envolvam temas de interesse da categoria, reiteraram a necessidade da suspensão da Resolução 481/22, neste momento, com vistas a aperfeiçoar a norma.

A magistrada apontou que o entendimento para retorno imediato está firmado entre os Conselheiros e que inexiste a possibilidade de suspensão da medida, por ora. Ela pontuou que as especificidades e os problemas que, porventura, podem impactar a vida de cada servidora ou servidor deverão ser trabalhados em cada tribunal, conforme a necessidade individual.

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