Gritos, ameaças e pressão psicológica: a violência contra a mulher e suas formas

Ele não te bate, mas grita quando é contrariado, te limita, te impõe regras, faz chantagem e ameaças, te manipula, te priva, te domina economicamente. A agressão não precisa ser física para acontecer e o reconhecimento das diversas formas de manifestação da violência implica na compressão de que esse é um tema importante para a organização da classe trabalhadora.

Engajado no movimento de combate à violência sexista e também em alusão do Agosto Lilás, o SINJUSC enviou para todas as comarcas do estado material de campanha para mobilizar, sensibilizar e articular mulheres em seus locais de trabalho.

Além de cartazes, cada Fórum receberá a cartilha: “Violência contra as mulheres nos locais de trabalho: Denuncie, Combata e Pare!”, do Comitê de Mulheres da Internacional de Serviços Públicos (ISP).  Os materiais fornecem elementos importantes que possibilitam a identificação, denúncia, prevenção e a busca de soluções para casos de violência.

As mensagens dos cartazes e postais – enviados a todas as filiadas via malote e correio – são do movimento @Maselenuncambateu, que propõe reflexão, acolhimento e compartilhamento de relatos reais de abusos psicológicos e sexuais sofridos por milhares de mulheres.

A violência contra mulheres é tão grave que em 2015 a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerá-la uma epidemia mundial e uma das mais frequentes violações dos Direitos Humanos. Por isso, a luta para recuperar a dignidade, a identidade, a autoestima e o respeito no trabalho e em casa passa pela organização coletiva, numa simbiose entre sindicatos, organizações de proteção à mulher, Judiciário, organização das mulheres e da classe trabalhadora.

Não tem desculpa para a violência.

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