Presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, fez apresentação dos argumentos pela revogação dos 14% na audiência.

Governo isenta ou perdoa setor empresarial em R$ 35 bi, mas cobra 14% de aposentados

Nesta quarta, 4 de outubro, durante audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação, dirigentes das entidades sindicais que representam o serviço público estadual defenderam a revogação dos 14% para parlamentares e trabalhadores que lotaram o plenário e o hall de entrada da Assembleia Legislativa (Alesc).

As falas foram marcadas pelo fato do governo conceder isenções fiscais e perdão de dívidas de ICMS para o setor empresarial que, só em 2023, podem chegar a R$ 35 bilhões, mas não se dispor a arcar com R$ 534 milhões para revogar os 14% até o teto no INSS (R$ 7.507,49).

Dos parlamentares que falaram durante a audiência, Fabiano da Luz (PT) e Luciane Carminatti (PT) defenderam a revogação nos moldes propostos pela classe trabalhadora, Antídio Lunelli (MDB) e Lucas Neves (Podemos) entendem que é preciso encontrar um meio termo e Ivan Naatz (PL) defendeu a proposta do governo do Estado que ainda não chegou, formalmente, à Alesc.

Trabalhadoras e trabalhadores dos serviços públicos estaduais acompanharam audiência do hall da Alesc depois da lotação do plenário

GOVERNO QUER REVOGAÇÃO SÓ ATÉ 3 MÍNIMOS E PRETENDE SE LIVRAR DA PREVIDÊNCIA

Já o presidente do Iprev-SC, Vânio Boing, reapresentou a proposta anunciada por Jorginho no início de setembro que eleva a faixa de isenção dos 14% de 1 para 3 (R$ 4.263,00) salários mínimos até 2026

Além disso, Vânio explicou que Jorginho pretende criar o SC Futuro, um fundo de capitalização responsável por pagar a aposentadoria de quem entrar no serviço público estadual a partir de 2023, tirando essas pessoas da folha do Estado.

FUNDO IMOBILIÁRIO DO ESTADO: HABITAÇÃO POPULAR X ESPECULAÇÃO

Já o Secretário de Estado de Administração, Moisés Diersmann, se limitou ao anúncio de que o governador Jorginho quer criar um fundo para rentabilizar os imóveis do Estado que seja capaz de ajudar a pagar o “déficit” da previdência.

Sem entrar nos detalhes, o Secretário não deixou claro se o fundo será rentabilizado por meio de um amplo programa de habitação popular ou se será destinado a atender os interesses de grandes empresas privadas do setor imobiliário.

4 comentários

  1. Quando fui oara reserva segundo alguns inteligente nois não pagariam naus pous já tínhamos contribudo nos 30 anos de serviço turma de mentirosos aguardem quem é do governo.

  2. luta.de.classes……é.preciso.marcar.posição.firme.ao;lado,dos,aposentados,,,,ver.o.govgoverno.dando.isenções.a.privados.e.cobrando.os.aposentados.nao.tem.sentido…..é.uma.classe privada.usando o estado,em,beneficio,proprio.enquanto.os.aposentados.sao.confiscados…nao.da.paraceitar.isso….luta.sem tregua.ate.a.conquista.da.revogação…SP e AL ja revogaram…SC.tambem.pode….

  3. Só não acreditar nesses porcarias de políticos que sem exceção são 99,9% escapa uns e não votar esse Jorginho nunca mais. Não vão revogar coisa alguma.

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