“Eu dormi na praça, pensando na QUEBRA”

No final de janeiro, o Tribunal anunciou um aporte de R$ 15 milhões para requalificar a Praça Tancredo Neves, no entanto, os diálogos sobre a pauta de reivindicações das trabalhadoras e dos trabalhadores do judiciário catarinense não avançaram.

De acordo com o site do TJSC: “A nova área de convivência terá um anfiteatro com cobertura transparente, iluminação diferenciada, lanchonetes e estacionamento subterrâneo para 500 veículos.”

Outros 30 milhões serão aportados pela Alesc e pelo TCE, os três órgãos vão devolver esses recursos para o Governo do Estado que vai realizar as obras. A cerimônia de assinatura de um protocolo de intenções aconteceu na sede do TJSC, CLIQUE AQUI e leia a reportagem no site do Tribunal. 

IMPACTO DA QUEBRA DO LIMITADOR CUSTARIA R$ 37 MI

O Sindicato é a favor da revitalização de espaços públicos e a requalificação da Praça trará benefícios para toda a comunidade, inclusive para as trabalhadoras e os trabalhadores lotados na sede do Tribunal.

Mas a pergunta da categoria que chegou de várias formas para a diretoria por meio dos canais de atendimento do SINJUSC pode ser resumida em: “se o Tribunal tem orçamento para iniciativas como a reforma da Praça, por que não avança no diálogo com o Sindicato sobre, por exemplo, a quebra do limitador e a reestruturação?”

A implementação da quebra do limitador que vai oferecer perspectiva de ascensão profissional para uma categoria cuja metade já está na última linha da tabela, custaria R$36,7 milhões por ano aos cofres do TJSC.

Parodiando uma das músicas mais famosas da dupla sertaneja Bruno e Marrone, uma das mensagens que chegou sobre o assunto dizia: “sem aumentar a pressão, vamos ficar do jeito que o poeta falou: ‘Eu dormi na praça, pensando na QUEBRA!’”