Encerramos nesta segunda-feira (29/06), as regionais virtuais com os servidores e também com os aposentados. Foram encontros de aproximação com a base e de reforço à mobilização em defesa da campanha salarial 2020. A categoria foi unânime em reconhecer a necessidade da luta pela data-base, ainda que não se pague agora, e de reforçar a preocupação com o retorno gradual presencial aos fóruns e tribunal, mesmo em agosto.
Desde o começo da pandemia, reivindicamos o home office e sua permanência. Até o momento, não há nenhum protocolo de segurança, nem intenção de testagem em massa dos servidores. Poucos e de baixa qualidade foram os EPIs que o Tribunal disponibilizou aos servidores que fazem trabalho externo (assistentes sociais, oficiais de justiça, oficiais da infância, TSIs).
“Não há segurança nenhum para voltar, nem mesmo com 30% da categoria. A circulação nos fóruns será enorme”, apontam os servidores.
Além disso, a preocupação com a organização do trabalho do home office, já que todos os custos (materiais e imateriais) estão com os servidores. A direção do SINJUSC enalteceu que home office e teletrabalho não são benefícios e não podem ser usados como tal pelo TJ. Ao contrário, são modalidades que tendem a crescer e, por isso mesmo, precisa de regulamentação que tenha a participação dos servidores.
Muitas outras demandas foram levantadas sobre o home office: sobrecarga, metas abusivas, desgaste mental, jornada de 12 horas. Os relatos de excesso de trabalho e o direito ao desligamento foram expostas em todas as regionais que fizemos. Leia mais sobre isso aqui, aqui e aqui.
Os aposentados também participaram de regional com pauta especifica e debateram o auxílio médico-social, auxílio-saúde, quebra do limitador e saíram como tarefa, reativar o Núcleo dos Aposentados e Pensionistas (NAP), agora de forma online.
Todos as informações, relatos e reivindicações estão sendo organizados para seguirmos em negociação efetiva com o Tribunal. No SINJUSC, a palavra é dos servidores e servidoras.