Ofendeu um, ofendeu todos!
Trata-se de…É desta forma que se iniciam muitas decisões judiciais. Então, trata-se de assédio moral explícito praticado por uma magistrada na Comarca de Balneário Camboriú.
O caso repercutiu nas redes sociais e chegou ao conhecimento do SINJUSC. Após verificação dos fatos, infelizmente, constatou-se a veracidade.
Neste momento, repudiamos veementemente a forma arbitrária e arrogante com que a juíza se dirigiu publicamente ao coletivo de servidores que compõem a equipe de trabalho. A atitude perpetrada é uma afronta ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina e ao próprio serviço público.
O caso demonstrou um completo despreparo, evidenciando o conceito de Gestão por Humilhação desenvolvido pela Dra. Margarida Barreto e pelo Pós-Doutor Roberto Heloani. Na tese, eles afirmam que o assédio moral é uma prática disseminada e representa a degradação da pessoa humana que trabalha, sendo que a sua proliferação nas organizações públicas e privadas repercute hoje, mais do que nunca, na saúde física e mental das pessoas.
“É preciso desvelar a violência simbólica que humilha para dominar e corroer a possibilidade subjetiva de produção de sujeitos humanos capazes de operar a “negação da negação”, dizem os autores.
Este método equivocado de gestão hierarquizada imposto pelos Tribunais de Justiça, já evidenciado cientificamente através da pesquisa nacional de saúde desenvolvida pela FENAJUD e FENAJUFE, com apoio técnico da Universidade Nacional de Brasília, está adoecendo as pessoas que trabalham no judiciário (estadual e federal).
Assim, o SINJUSC se posiciona absolutamente contra estes métodos assediadores e agirá fortemente para combatê-los. Além disso, coloca-se à disposição de todos os servidores, divulgando que tomará as medidas jurídico-administrativas para este caso em específico, bem como em outros que surgirem.
Diretoria do SINJUSC