A primeira reunião neste ano do Conselho Deliberativo do SINJUSC foi extremamente positiva. Aconteceu on-line nesta quarta-feira (2/09) e contou com 37 integrantes de todas as regiões do Estado, entre eles diretoria executiva, conselho fiscal, representantes regionais e demais trabalhadores. Foi uma oportunidade para fomentar o debate dos anseios da categoria, avaliar o trabalho do sindicato na pandemia e discutir as novas formas de trabalho – o home-office e o teletrabalho, num momento radicalmente diferente para todos(as).
Foi feita uma análise dos desafios sindicais pós-pandemia, diante os ataques aos serviços públicos. Fortaleceu-se a necessidade de um posicionamento dos servidores, em defesa do serviço público íntegro, de qualidade – contra a precarização do trabalho.
A Data-Base também foi amplamente discutida. Além da reposição inflacionária proposta no documento já protocolado no TJSC, o objetivo também é garantir as condições de saúde dos trabalhadores e organizar o trabalho neste período de pandemia, sem que nós, trabalhadores(as) sejamos explorados e soframos com o esgotamento mental e psíquico.
Por fim, foi pontuado o tema sobre a volta ao trabalho presencial. É unânime o posicionamento de que é necessário um protocolo robusto de retorno, com adequação dos prédios e modelos de condutas – o que está sendo denegado a diretores e secretários de fórum.
Como encaminhamentos, decidiu-se realizar reuniões periódicas no mesmo formato on-line; reuniões com as comarcas para fortalecer o contato com a categoria (proposição para a eleição de delegados sindicais); organizar uma assembleia geral também on-line; fortalecer a mobilização da base para assuntos que afetam nossos direitos; e buscar novas filiações para que o trabalho sindical mantenha-se fortalecido.
O rumo do Sindicato agora vai ser este. As reuniões on-line são mais econômicas e mais seguras.
A urgência agora é passar aos Servidores, Ativos e Inativos as orientações necessárias para que todos possam participar de suas casas.
Pena que quem trabalha, muito, em gabinete como 2° assessor de gabinete continua sendo esquecido. Por favor, não esqueçam da gente!!
Em relação ao ponto: “Fortaleceu-se a necessidade de um posicionamento dos servidores, em defesa do serviço público íntegro, de qualidade – contra a precarização do trabalho”, acrescentaria a urgente necessidade de divulgar a palavra GREVE. O ataque é feroz contra o povo e não há arma mais temida do que a GREVE. Outro dia o Sinjusc ousou escrever GREVE em seu editorial e os representantes da burguesia (mandachuvas) logo reagiram. Ora, é evidente que a GREVE incomoda e não é por acaso, pois a burguesia só entende a “parada da produção”, mas muito mais que a parada de seus ganhos momentaneamente, temem é a capacidade de consciência de classe que começa a surgir com a GREVE. Isso é pânico dos patrões. É difícil fazer uma GREVE não há dúvidas disso, mas temos que manter essa arma sempre no “repouso ativo” e rotineiramente lembrar a categoria e a classe trabalhadora sobre sua força e necessidade.
Data-base (reposição da inflação) e progressão funcional, qual é a situação no momento?
O tribunal não está respondendo? Ou respondeu negando? Claramente, há alguma previsão de reajuste salarial????