Diretoria publica manifestação oficial

SERVIDORES E SERVIDORAS

Leiam com atenção esta nota.

PROPOSTA

A diretoria do SINJUSC informa:

• Durante o ano passado tínhamos que construir uma idéia de UNIÃO e de VALORIZAÇÃO do Servidor;

• A ideia veio com o NPCS construído e explicado em 12 assembleias regionais que por unanimidade, afirmaram ser BOM;

• Entregamos ao Tribunal de Justiça em novembro de 2014 que, analisaram, formaram comissões e se alongaram no tempo;

• Em fevereiro a diretoria do SINJUSC, apesar de quase que diariamente insistir no desfecho dos estudos do NPCS, percebeu o tempo passar, chamou a assembléia de Lages e dela foi extraído o indicativo de GREVE, concedendo ainda assim, um prazo ao TJ;

• E a união dos servidores, aliada a demora do NPCS e a falta de valorização, voltou a se reunir em 31/03/2015, em Florianópolis com mais de 1500 servidores que decidiram pelo início da paralisação em busca do NPCS e incluindo no quesito necessidade do servidor, o ganho de 16%, podendo ser pago a título de antecipação do NPCS. Contudo, como mais um voto de confiança ao TJ, marcou o início para o dia 09/04/2015;

• Nada aconteceu até o dia 08/04/2015, a não ser as cansativas negociações do SINJUSC com a Administração do TJ, esbarrando sempre na questão orçamentária;

• Deflagramos a greve, constitucionalmente garantida, a partir de 09/04/2015 e, além do NPCS, do índice de 16%, da retirada do PL 05.1.2105 da ALESC, outro ingrediente foi incorporado, INDIGNAÇÃO, e o movimento começa a ficar cada vez mais forte;

• O TJ cria uma comissão capitaneada pelo Desembargador Cláudio Valdyr Helfenstein que conduziu de maneira exemplar, sendo fiel aos seus princípios, porém amarrado ao orçamento e a decisão final do Presidente do TJ;

• Atitudes punitivas, sentimento de desprestígio, levaram a convocação de nova assembleia na capital, em 29/04/2015, tornando-se a MAIOR assembleia já vista no judiciário, na qual os 4 mil servidores reforçaram o pedido do NPCS e o reajuste de 16%;

• Tentativas de negociações foram insistidas, inclusive no dia da maior assembleia. E o problema persistia: ORÇAMENTO;

• Negociações foram fechadas;

• Punições ampliadas;

• De que serviram? Serviram sim, para aumentar adesões, para UNIR mais ainda, para com o mesmo desprendimento, motivação e compromisso, que tornou nosso Judiciário num dos mais produtivos do País, com esta mesma disposição aumentar o movimento, mostrando força e, também, mostrando à Sociedade o que estava acontecendo;

• Serviu para que entidades envidassem esforços no sentido de conciliar o conflito;

• Para que os meios de comunicação dessem ampla cobertura;

• A OAB/SC, então, convida, visando o fim do movimento, o SINJUSC, Tribunal de Justiça, Procuradoria, Ministério Público. Sentamos à mesa e negociamos, cedemos e cedemos a ponto de membros da OAB e do MP cumprimentar o SINJUSC pela postura equilibrada e consciente;

• Porém os Magistrados do TJ não possuíam poder para avançar e, novamente, a questão orçamentária foi o ponto do diálogo;

• Veio a participação do Vice-Presidente do Tribunal de Justiça que numa brilhante tentativa que agradecemos profundamente, não conseguiu lograr êxito, esbarrando na palavra final do Presidente do TJ;

• Novamente o SINJUSC em busca do diálogo, em busca da conciliação, em busca de Desembargadores, batendo de porta em porta na busca incessante de um desfecho para cauterizar as feridas abertas com a postura do TJ frente ao legítimo movimento;

• Com a ajuda de valorosos colegas do interior do Estado e da capital, de forma brilhante, conseguimos suspender na ALESC o projeto PL 5. E mais além, obtivemos apoio de bancadas da casa e uma audiência pública para a semana que vem, onde a presença do Presidente do TJ deverá ser cobrada;

• Na próxima terça-feira, dia 12, teremos novas atribuições na ALESC e temos certeza que deverá ser mais forte ainda;

• Ontem dia 7, uma Servidora grevista, fora de seu local de trabalho, foi atropelada em Camboriú e, com fratura exposta foi submetida a uma intervenção cirúrgica. O Presidente do SINJUSC foi pessoalmente para prestar solidariedade e atender todas as necessidades da VALENTE SERVIDORA;

• Na data de ontem, 07.05.2015, pela manhã uma nova porta se abriu e o Desembargador Ricardo Roesler, com canal direto com o Presidente, nos solicita, por escrito, nova PROPOSTA,(clique aqui para ver);

• Ao ler e conversar por telefone com o Presidente do TJ, solicitou retificação e assim o fizemos (clique aqui para ver a retificação/ratificação);

• 20 horas, a diretoria do SINJUSC sai do Tribunal de Justiça e aguarda até o momento uma posição do Presidente.

Como podem observar valorosos colegas, em momento algum esta diretoria se quedou inerte frente às pressões e, especialmente, não desviou em nenhum momento do que foi DECIDIDO EM ASSEMBLEIA.

Esta é nossa postura e vai continuar sempre! Sempre ao lado do servidor.

Cedemos onde achávamos que podia ceder. Contudo, para que nova situação seja criada, necessariamente uma Assembleia deverá traçar o norte a ser seguido.

O Momento é de aguardar. O momento é do Tribunal de Justiça que deve tomar uma posição.

CONCLAMAMOS A TODOS que permaneçam motivados, que busquem novas adesões, que cumpram as solicitações deste sindicado e que, EM HOMENAGEM à servidora vitimada pelo atropelamento unimo-nos cada vez mais para que ela possa ter ORGULHO de ser servidora do Judiciário Catarinense.

Lamentável a postura do TJSC!

A nota hoje veículada demonstra o jogo sorrateiro de tentar levar a divisão da categoria. Como também é lamentável, que alguns servidores a leiam como verdade absoluta.
Nunca, repetimos, esta diretoria se desviou dos pleitos determinados pelas assembleias.

E tribunal de Justiça, temos sim instâncias a respeitar, assim como Vossas Excelências. Temos um Comando de Greve extraído das assembleias, que colabora sim, no movimento e temos a assembleia geral soberana que nos demarca os caminhos que esta Diretoria deve trilhar.

Repetimos, lamentável Sr. Presidente do TJSC, sua alegação que a categoria tem novos pleitos.
Se em todos os momentos, em todas as negociações, todas as conversas que tivemos, com quem quer que seja, dessa egrégia corte, sempre, mas sempre mesmo, nunca deixamos de falar em NPCS e 16% extraídos da maior assembleia já realizada no judiciário.

Como que Vossa Excelência, quer que as negociações futuras sejam mantidas em um ambiente de lealdade? Se no jogo de palavras aplicadas na nota de hoje do TJ, claramente demonstra o objetivo de jogar os servidores contra o Comando de Greve e a Diretoria do sindicato.

Esta diretoria, Sr. Presidente, vem pautando o relacionamento com esta corte, de maneira digna respeitando a hierarquia com equilíbrio. Equilíbrio este, de não externar qualquer tipo de posicionamentos estranhos ao verdadeiro mister do Judiciário.

Diretoria do SINJUSC

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