Altamiro de Oliveira deve assumir presidência do Tribunal em novembro.

Diretoria do SINJUSC procura integrantes do Conselho da Magistratura para dialogar sobre nova proposta de plantão

A diretoria do SINJUSC vai procurar desembargadoras e desembargadores que fazem parte do Conselho da Magistratura do TJSC para dialogar sobre a proposta de mudança do plantão regionalizado elaborada pela administração. É possível que a matéria entre na pauta da sessão do Conselho que deve acontecer no dia 13 de novembro.

Na avaliação dos dirigentes do Sindicato, a medida contém avanços como a remuneração e a divisão da semana em duas partes, porém, a quantidade de regiões proposta não soluciona o problema da sobrecarga de trabalho.

Resumo da proposta apresentada pelos interlocutores do Tribunal na Mesa do dia 28 de setembro

A minuta foi apresentada na última rodada da Mesa Permanente de Negociação, dia 28 de setembro, pelo secretário jurídico da 1ª vice-presidência do TJSC, Glauber Pinto, pois em novembro, mês em que o projeto deve ser discutido no Conselho da Magistratura, o desembargador Altamiro de Oliveira deve assumir a presidência do Tribunal.

De acordo com a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, “a partir da implementação do novo modelo, precisamos estabelecer um processo de constante reavaliação e aperfeiçoamento das rotinas de trabalho, não só no TJSC, mas na relação do Tribunal com outras instituições como unidades prisionais, delegacias de polícia e etc.”

20 comentários

  1. Proposta ruim, gratificação baixa, prefiro as folgas, melhor seria dar opção de vender conforme férias e licenças.

    • Caro Paulo, respeitamos a sua opinião, mas não foi isso que a categoria aprovou em assembleia como linha política de atuação em relação ao plantão, e sim a remuneração, a redução dos dias de plantão, a ampliação do número de regiões, entre outras coisas!

      • Mas parece que meia dúzia queria isso, pois nã estou vendo o pessoal concordar com esta baixa remuneração, inclusive, remuneração esta na vende destes dias, o que daria um valor bem melhor que este.

        • Olá Paulo, a conquista da remuneração é um passo, o processo de luta pelo plantão que a categoria quer não vai acabar com a aprovação das mudanças propostas pela administração. É por isso que a diretoria do SINJUSC fez questão de mais avaliação do novo modelo seis meses depois da aprovação.

      • Fiquem tranquilos, com a criação da possibilidade de remuneração fica muito mais fácil acertar com a administração a manutenção da opção por folgas. Repassarei a sugestão de vocês para a diretoria.

  2. Não é por nada, mas prefiro não fazer o plantão. Não há dinheiro que compre a sanidade.

    De modo geral, penso que não avançamos, embora a matéria induza ao contrário. Talvez o único avanço seja a redução dos dias de plantão no recesso.

    Talvez fosse interessante o SINJUSC convocar uma assembleia para a categoria se posicionar a respeito.

    • Você está certo Carlos, realmente não há dinheiro que compre sanidade e é por isso que a diretoria do SINJUSC tem buscado um formato de plantão que não resulte em desgaste físico e mental excessivo para a categoria. Contudo, o plantão é uma necessidade da população catarinense que precisa ser atendida. Respeitamos a sua opinião, mas a diretoria defendeu junto ao Tribunal aquilo que foi aprovado, justamente, em assembleia: remuneração, redução do tempo de plantão e ampliação do número de regiões.

  3. Não sou sindicalizado, mas parabéns pelas conquistas! Há tempo que o plantão deveria ser regulamentado como um todo, a fim de parar com discricionariedade e deixar a situação dos servidores/plantonistas mais equânime em todo o Estado. Se não está perfeito agora, é um bom começo.

  4. No caso dos Oficiais, o fato de se manter o cumprimento em suas respectivas Comarcas ainda é mais vantajoso que a remuneração, pois as Comarcas são subdivididas em cidades, não há como cobrir a própria Comarca e suas cidades e mais as cidades da outro Comarca .

    • Olá Adriano, a remuneração é parte importante do reconhecimento pelo trabalho no plantão, mas existem outros fatores como carga de trabalho, quantidade de horas ininterruptas e etc. A diretoria do SINJUSC vai incidir pela defesa dos interesses da categoria até o final do processo de aprovação das mudanças pelo Conselho da Magistratura.

  5. Vamos trabalhar por 15% do valor que recebíamos em troca da folga plantão…
    Basta ver que para os magistrados continuará a folga… que é muito mais vantajosa….
    Retrocederemos muito com isso.

  6. Poderiam consultar os servidores que querem fazer plantão e fazer uma escala só com esses…tem quem opte por fazer e quem não quer, se os assessores poderão fazer também, haverá mais gente para entrar na escala.

    • Caro Vander, o plantão é uma responsabilidade do judiciário catarinense e a população de uma maneira geral depende do serviço. Cada trabalhadora ou trabalhador do TJSC pode ser escalado para o plantão em qualquer tempo, fora impedimentos de força maior. Mas a diretoria do SINJUSC segue incidindo para que plantonistas não sejam submetidos ao atual formato do plantão que é penoso e oferece sérios riscos à saúde física e mental da categoria.

  7. A proposta de plantão remunerado pode até ter sido aceita pela maioria, porém. Isso não quer dizer que devemos aceitar um valor remuneratório baixo. Prefiro as folgas também. O sindicato deveria consultar quem efetivamente faz o plantão e não toda a categoria. Não vantagem alguma, muito pelo contrário, essa proposta só e boa pro Tj.

    • Respeitando a sua opinião Marcus, é nosso dever informar que o Sindicato não funciona assim, a assembleia é o lugar em que as questões são decididas pela maioria da categoria. Está no estatuto do SINJUSC e de qualquer entidade sindical do país e do mundo. Não há consulta parcial para fins de decisões coletivas. Mas a crítica em relação ao valor remuneratório e as folgas será levada ao conhecimento da diretoria. Obrigado!

  8. A opção por folgas ou remuneração é o melhor caminho, vi muitos servidores insatisfeitos por preferirem folgas, e até acho que o valor da remuneração está razoável. Acredito que devam propor que o pagamento seja opcional no lugar das folgas. Talvez até o TJ prefira assim.

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