Diretora do SINJUSC lança livro sobre biopolítica e controle dos corpos

“Trilhar um percurso em que o tema central é o controle dos corpos femininos é evidenciar uma das problematizações que flerta a um só tempo com o nascer, o viver e o morrer”, prefacia Priscilla Placha Sá – Doutora em Direito do Estado, na contra capa da obra da diretora do SINJUSC, Jaqueline Maccoppi.

Com o título “Governantes ou governadas? O útero como campo de gestão biopolítica e suas implicações práticas e legais” Maccoppi, lança o seu primeiro livro produto da dissertação de Mestrado, junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela editora D’Plácido.

A obra traz à luz uma discussão crucial sobre biopolítica e controle dos corpos reprodutivos, com ênfase na descriminalização e legalização do aborto.“A ideia desse livro não é apenas promover o diálogo, mas também desafiar nossa compreensão sobre questões complexas e sensíveis. Ele convida à reflexão, ao debate informado e à busca por soluções que respeitem a dignidade e os direitos de todos”, relata a autora.

O livro foi confeccionado ao longo de duro período pandêmico, momento em que Maccoppi conciliava a criação de uma filha de apenas 2 anos, com o trabalho de servidora pública, aulas do mestrado, além da preparação de seminários, leituras, escritas de artigos e escrita da dissertação.

O lançamento ocorreu no SINJUSC, nesta última quarta (11/10) e teve a presença de autoridades políticas, sindicais e comunidade acadêmica.

Para Ellen Caroline Pereira também diretoria do SINJUSC, “O livro de Jaqueline expressa o seu engajamento enquanto mulher, mãe, militante feminista, trabalhadora do sistema de justiça e dirigente Sindical. É muito significativo que o lançamento de seu livro tenha ocorrido no Sinjusc, visto que temos diariamente fortalecido a necessidade de compreender as nossas demandas enquanto classe trabalhadora, imbricadas o enfrentamento do patriarcado e do racismo. Todas essas, são questões que atravessam a obra de Jaque, evidenciando o seu comprometimento com a importância de um acesso digno a justiça, mais uma das lutas da mulher trabalhadora”, finaliza Ellen.

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