De acordo com balanço elaborado pelo economista Maurício Mulinari, as receitas do TJSC superaram as despesas em R$ 297,6 milhões só nos primeiros quatro meses de 2024. O resultado foi impulsionado pelo crescimento de 17,1% da arrecadação estadual no mesmo período. Ao TJSC cabe uma parcela do duodécimo que corresponde a 9,41% da receita líquida disponível do Estado de Santa Catarina.
Ao mesmo tempo, as despesas com pessoal cresceram apenas 9% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. Para a presidenta do SINJUSC, Carolina Rodrigues Costa, “a partir dessa leitura do primeiro quadrimestre, é possível dizer que além dos 3,69% pagos agora em maio a título de reposição inflacionária, o TJSC tem plenas condições de arcar com o ganho real pleiteado pela categoria”.
NEGOCIAÇÃO SEGUE DEBATENDO PAUTA VOTADA PELA CATEGORIA
A diretoria do SINJUSC segue discutindo todas as pautas aprovadas pela categoria na assembleia do último dia 23 de abril. A sinalização dos interlocutores do TJSC sobre a reestruturação da tabela de vencimentos, não exclui o desenvolvimento do debate sobre ganho real, ampliação de gastos cobertos pelo auxílio-saúde, adicional de qualificação, equiparação do médico-social e auxílio-educação.
A tática da diretoria na mesa de negociação tem o objetivo de garantir conquistas que atinjam o maior número possível de pessoas no melhor interesse das trabalhadoras e dos trabalhadores do TJSC. A categoria deve ficar atenta para responder ao chamado da diretoria tanto nos momentos de mobilização quanto de aprofundamento das propostas.
Boa tarde!
Já existe previsão da próxima data de reunião da mesa de negociação?
Olá Renato, a reunião acontece uma vez por mês, a próxima ainda não foi agendada!
De longa data os servidores escutam isso, presidente.
Tem superavit, mas não paga.
Tem superavit, mas aguarda-se estudos de impacto.
Tem Superavit mas…”fiquem a ver navios”…
Olá Murilo, não é bem assim. Quebra do limitador, pagamento dos plantões, utilização do auxílio-saúde para pagamento do SC Saúde, URV, reajustes inflacionários que também incidem sobre os auxílios, entre outras, são exemplos de medidas com impacto financeiro para o TJSC! Contudo, o crescimento do orçamento estadual permite que o Tribunal faça justiça e diminua a distância em relação a outros órgãos como a Alesc e o MPSC, por meio do ganho real, da ampliação dos gastos cobertos pelo auxílio-saúde, revisão da tabela e etc!
Qual a desculpa do tribunal para o não pagamento da GANS, então? Digo pagamento para todos tá? Pq essa história de implementação paulatina… Deus do céu. Publiquem meu comentário, por favor.
Márcia, temos no nosso site dezenas de comentários publicados em quase todas as matérias. Já em relação a GANS, a diretoria do SINJUSC está de acordo, é preciso implementar a GANS para todas e todos que têm direito!
Vamos partir para uma greve, infelizmente não dá pra ouvir mais promessas com essa grana toda em caixa.
QUANDO O ASSUNTO GREVE VAI ENTRAR EM PAUTA?
Acho que, na próxima mesa de negociação, o Sindicato deve pedir (cobrar) o ganho real de 5%, com aplicação imediata, argumentando que o TJSC têm sobra orçamentária para isso SIM, e em caso de uma negativa deles, de não implementar imediatamente, deve-se sim partir-se para uma GREVE para reivindicar esse reajuste mais que justo.
Eu vendo os comentários pedindo greve! Estou fora! Não contem comigo para eventuais greve. Depois do ” fiasco ” da greve de 2015, sem condições! O que queremos saber é da GANS! Essa sim já foi aprovada, assinada por nosso Governador, mas e a implementação? É nisto que o sindicato deve lutar agora! As pautas já estão lá, agora é a hora de brigar pela GANS
Opa Luiz, respeitamos a sua opinião, mas em última instância, quem define se vai ter greve ou não é a assembleia da categoria. Por enquanto, não há indicativo de realização de assembleia de greve. Já em relação à GANS, está na pauta aprovada pela assembleia do último dia 23 de abril e será cobrada na mesa de negociação! Vamos juntos!
E quando se fala em Ganho Real está se falando de quanto verdadeiramente?
A proposta aprovada em assembleia da categoria realizada no último dia 23 de abril foi de 5% de ganho real, mas isso não impede que a diretoria negocie mais, ou seja, 6 ou 8%, por exemplo!
E essa negociação será tratada agora, na próxima reunião da mesa em Junho?
Sim Renato!
Chega de penduricalhos! Precisamos de ganho real no nosso vencimento.