Todos os anos o preço média da cesta básica sofre reajuste. Somente em Florianópolis, segundo o Dieese, o aumento foi de R$ 10,49. A capital catarinense tem a quarta cesta básica mais cara do país.
Enquanto os gastos com o supermercado e refeições sobem anualmente, o reajuste no auxílio-alimentação dos servidores do judiciário está muito aquém, acumulando perda de quase 23% nos últimos 5 anos só com a inflação. Desde 2015 o benefício não sofre recomposição.
Na última reunião com a presidência do Tribunal de Justiça, dia 24 de junho, a administração do tribunal admitiu que deve à categoria 23% de reajuste e mostrou vontade de quitar esse mais débito. O assunto será novamente levado à mesa em nova reunião de negociação ainda neste mês de julho ou começo de agosto.
Desde o corte dos R$ 300 no auxílio-alimentação, o SINJUSC se empenhou em dialogar com os desembargadores buscando a conscientização. Inúmeros foram os encontros com magistrados e parlamentares da Alesc, envios de ofícios e também mobilizações pelas comarcas. A reivindicação foi item da pauta de reivindicações aprovada na assembleia do VIII Congresso de Itajaí no começo de maio.
Reajuste do auxílio-alimentação muito importante para manter o poder de compra servidores, especialmente daqueles que recebem menos, diante da inflação. Reajustar o benefício é valorizar quem mais produz dentro do Judiciário – É campeão! CNJ reconhece o(a) trabalhador(a) do TJSC o mais produtivo do País – .